quinta-feira, março 30, 2006

II CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO 2006

Prosseguindo os seus objectivos de divulgação da cultura e da língua portuguesa, o Elos Clube de Faro organiza o II concurso literário Elos Clube de Faro 2006.

DESTINATÁRIOS:

Alunos de qualquer estabelecimento público ou privado do ensino básico e secundário do distrito de Faro, agrupados da seguinte forma:

  • GRUPO I - Dos 7 aos 11 anos de idade

    TEMA: “Amo-te, ó Árvore, apaixonadamente” - poesia ou prosa

  • GRUPO II – Dos 12 aos 15 anos de idade

    TEMA: “Oh meu ardente Algarve impressionista e mole” - poesia ou prosa

  • GRUPO III – Dos 16 aos 20 anos de idade

    TEMA: “Da minha língua vê-se o mar” - poesia ou prosa


APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS:

Trabalho individual e inédito subordinado ao tema proposto , de acordo com o escalão etário apresentado, com um mínimo de 1 (uma) página e um máximo de 3 (três).

Os textos poderão ser apresentados dactilografados ou manuscritos, desde que escritos em caligrafia bem legível.

Os textos deverão ser escritos em papel A4, apenas num dos lados.

Cada trabalho deverá ser enquadrado de acordo com a idade do concorrente e o título será o do tema proposto.

Os concorrentes só poderão concorrer com apenas um trabalho.


IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO:

O concorrente deverá identificar o trabalho com:

  • nome

  • morada

  • telefone

  • estabelecimento de ensino que frequenta, ano e turma

PRAZO E LOCAL DE ENTREGA:

Os trabalhos deverão ser enviados para:

ELOS CLUBE DE FARO

II CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO 2006

APARTADO 297

8001-903 FARO CODEX

Até ao dia 30 de Abril de 2006 (carimbo dos correios).

PRÉMIOS:

Por cada grupo serão atribuídos 3 (três) prémios e as menções honrosas que o júri julgar merecidas.

A todos os participantes será outorgado diploma de participação.

ENTREGA DOS PRÉMIOS:

A entrega dos prémios far-se-à em Maio de 2006, em sessão cultural de cuja data e local será dado conhecimento prévio aos concorrentes premiados e divulgado junto das escolas dos participantes e meios de comunicação social locais.

DISPOSIÇÕES GERAIS:

Os trabalhos enviados não serão devolvidos.

    - Serão eliminados os trabalhos que não respeitem as cláusulas do presente regulamento.

    - O Elos Clube de Faro reserva-se o direito de poder vir a publicar ou editar os trabalhos a concurso.

    - Para mais informações deverá ser consultado o Regulamento do Concurso.

- Outros esclarecimentos: Elos Clube de Faro Tel: 91-9036842 - Fax: 289-714509 e-mail: elosfaro@yahoo.com.br Pagina Internet:www.geocities.com/elosfaro


A Direcção do Elos Clube de Faro

quarta-feira, março 29, 2006

36ºs. JOGOS FLORAIS INTERNACIONAIS DE NOSSA SENHORA DO CARMO - FUSETA 2006


36ºs. JOGOS FLORAIS INTERNACIONAIS DE

NOSSA SENHORA DO CARMO - FUSETA 2006


ORGANIZAÇÃO

- A organização destes Jogos Florais cabe à Directora Cultural do Sport Lisboa e Fuseta, organizadora deste certame, que há 20 anos consecutivos, vem realizando e dinamizando este concurso literário e homenageando através destes, os poetas mais destacados do seu concelho, cabendo agora a LUIS GUILHERME – um artista de voz de ouro do nosso Algarve, cuja biografia expressa neste opúsculo poderão ler.

REGULAMENTO

1 – ADMISSÃO

1.1 - O concurso está aberto a todos os poetas nacionais e estrangeiros, desde que se exprimam em língua portuguesa, espanhola ou italiana.

1.2 - Podem concorrer em dois níveis etários:

1.2.1 - Entre os 8 a 15 anos – I ESCALÃO.

1.2.2 - A partir dos 15 anos – II ESCALÃO.


2 -
Os trabalhos devem ser inéditos e respeitar as regras da poesia, nas variantes seguintes:

2.1 – QUADRA POPULAR – Sistema de Envelopes

2.1.1 – Quadra popular com o mote seguinte:

Se o nosso amor ainda existe"
2.1.2- Poesia Temática – subordinada ao tema:

“ALGO DE MIM”

2.1.3 – SONETO – subordinado ao tema:

“EMOÇÕES”

2.1.4 – Poesia Obrigada a Mote:

Mote:

Cantor de voz cristalina…

Com a mais bela VOZ DE OURO

O talento te domina…

Tens em tua alma um tesouro!

(Maria José Fraqueza)


3 – PROSA – Conto ou texto subordinado ao tema:

“OS NOSSOS ARTISTAS”

O texto não deverá exceder 2 páginas. A Apresentação estética deverá ser feita em papel formato A/4 . tipo de letra “Times New Roman” espaço 2, tamanho: 12.

4 – CALENDÁRIO

4.1 - Recepção dos trabalhos - até ao dia 10 de Maio de 2006, carimbo dos correios. A data da Sessão de Entrega dos Prémios, deverá ser levada a efeito no mês de Julho, no decorrer das Festas da Padroeira.

5. ENVIO DOS TRABALHOS

5.1 - Os trabalhos concorrentes deverão ser enviados pelo correio, sem indicação do remetente, para a seguinte morada:

SECÇÃO CULTURAL DO SPORT LISBOA E FUZETA

36ºs. Jogos Florais Internacionais de N.Sra. do Carmo

A/c Profª Maria José Fraqueza

APARTADO 71

8700 – 908 FUSETA – ALGARVE – PORTUGAL

5.2 – Deverão os trabalhos das variantes – Poesia Temática, Soneto e Glosa em quadra

- ser acompanhado de um envelope fechado, contendo no exterior o pseudónimo e a variante a que respeita e no interior a identificação, idade, nome completo e a morada do concorrente. Os concorrentes, deverão indicar o escalão a que pertencem no exterior do respectivo envelope.

5.3 – O número de trabalhos a apresentar será de dois para as quadras populares ( em envelope separadas) e apenas um trabalho, em triplicado, para as outras variantes.

DISPOSIÇÕES GERAIS

- Apenas os concorrentes premiados serão avisados por escrito;

- Os trabalhos não premiados serão destruídos, conservando o autor os seus direitos;

- Os concorrentes premiados deverão nomear em caso de não comparência, um seu representante;

-As despesas do correio para envio aos premiados, serão suportadas pelos mesmos, em caso de não comparência.

-A classificação dos trabalhos será da competência dos elementos do júri que será constituído por pessoas competentes de cujas decisões não há recurso, salvo em caso de plágio ou de trabalho não inédito, devidamente comprovado.

- Qualquer omissão neste Regulamento ou situação imprevista, será resolvida pela

Directora Cultural do Clube e Presidente do Júri.

Fuseta, 9 de Março de 2006

A Directora Cultural

Profª Maria José Fraqueza.


************************************


BIOGRAFIA DE LUÍS GUILHERME

LUÍS GUILHERME, tinha pouco mais de cinco anos quando subiu a um palco pela primeira vez. E, até hoje, os palcos têm sido uma espécie de segunda casa. Detentor de uma versatilidade inequívoca, de voz poderosa, harmoniosa e de perfeito timbre.

LUÍS GUILHERME é cantor, autor, compositor e também produtor. É já considerado uma das maiores vozes da Música Ligeira Portuguesa.

“AONDE VOU SEM TI” foi o seu disco de estreia. Editado em 1994, este primeiro lançamento trouxe-nos a música que constitui o seu emblema. BANDEIRA BRANCA, galardoada com Disco de Prata, abriu-lhe as portas e mostrou ao Mundo o seu estilo único e inconfundível.

“POR TI EU VIVEREI”, o segundo trabalho, nascido dois anos depois da sua estreia, voltou a trazer a voz limpa e possante de Luís Guilherme. Conhecido como a VOZ DE OURO da Região Algarvia, o cantor pisou os melhores palcos internacionais: Reino Unido, Espanha, França, Austrália (onde o seu show é considerado dos melhores Shows Portugueses e que já actuaram naquele país), México, Brasil, Canadá, Estados Unidos e Argentina foram apenas alguns dos países que receberam Luís Guilherme para Espectáculos Memoráveis.



No ano 2000, o artista provou mais uma vez que o seu timbre é único no panorama da Música Ligeira Portuguesa, com “PERDOA-ME” (uma das canções mais bonitas e importantes do seu reportório) Inevitavelmente, o público voltou a reconhecer o seu valor artístico que foi presenteado com o seu 1º Disco de Ouro.


Muitos shows e entrevistas depois, LUÍS GUILHERME dá-nos a conhecer uma outra faceta de sua musicalidade: “ EMOÇÕES” Este Disco de Ouro


O seu êxito deve-se à humildade e ao profissionalismo que empreende em tudo o que faz.

O novo trabalho deste algarvio, “ALGO DE MIM” conta com uma vasta equipa de 25 pessoas, incluindo 15 músicos de grande expressão (5 portugueses, 8 espanhóis e 2 mexicanos). Muitos deles já trabalharam com nomes sonantes da música latino-americana. É esta a sonoridade que LUÍS GUILHERME explora em: “ALGO DE MIM”, produção altamente qualificada.


É o seu novo trabalho, totalmente produzido em Madrid (Espanha), com a qualidade excelente que sem abdicar da sua faceta romântica, nos traz um LUÍS GUILHERME com sons quentes que de certeza, irão tocar nas rádios e televisões.


São ao todo 14 canções, incluindo dois temas ao som de um arranjo magnífico de piano e uma interpretação em castelhano, para degustar com um bom vinho, inebriante de ritmos latinos embebido no estilo vocal que lhe é inerente.


Com “ALGO DE MIM”, o melhor cantor algarvio, da actualidade prova que há sempre algo a descobrir, quando tudo já parece feito.


terça-feira, março 28, 2006

Concurso Literário da Academia Santista de Letras

Tema: Louvemos Martins Fontes em Prosa e Verso

Este é o tema do Concurso Literário lançado pela Academia Santista de Letras, como parte dos festejos do seu CINQUENTENÁRIO, que ocorrerá em Junho do ano 2006, podendo dele participar todos os amantes das letras, do Brasil e do exterior.

Para participar basta enviar o seu trabalho, em prosa ou em verso, observando seguinte REGULAMENTO:

  1. Os trabalhos, em prosa ou em verso devem ser em língua portuguesa e devem ser dactilografados ou digitados, em três vias, não ultrapassando trinta linhas (cada espaço é uma linha). Os autores devem assinar com pseudónimos, em papel branco, escrito de um só lado e devem versar sobre MARTINS FONTES.
  1. São três modalidades: Prosa – Poesia Clássica – Poesia Moderna.
  1. Cada autor só poderá participar de uma modalidade. Não serão aceitos trabalhos enviados pelo correio electrônico ou manuscritos.
  1. Comissão de Seleção: A Comissão será composta de pessoas idóneas que avaliarão as obras, cujos autores demonstrem que conhecem ou que pesquisaram sobre a vida e obra de MARTINS FONTES.
  1. PRÊMIOS – 1º lugar: Troféu e Medalha de Ouro. 2º lugar: Medalha de Prata. 3º lugar: Medalha de Bronze, válido para as três modalidades.
  1. PRÊMIO ESPECIAL: Publicação dos trabalhos classificados no jornal O FAROL
  1. PREMIAÇÃO: Os prémios serão entregues no mês de Junho de 2006 na comemoração do CINQUENTENÁRIO DA ACADEMIA a realizar-se em Santos, sendo exigida a presença dos premiados ou de seus representantes. A data e o local serão comunicados com antecedência.
  1. Prazo e Local de Entrega: Os trabalhos devem ser enviados até o dia 30 de Abril de 2006, para CONCURSO LITERÁRIO DA ACADEMIA SANTISTA DE LETRAS – Praça Patriarca José Bonifácio, 59, 3º Andar 11013-370 Santos SP, Brasil.
  1. Identificação: nome e pseudónimo; endereço completo (CEP e TEL); um breve currículo, até cinco linhas, citando de que forma tomou conhecimento do Concurso, autorizando ou não a publicação do trabalho e do endereço. Coloque dentro de um envelope menor, lacre e ponha tudo num só envelope.
  1. Vedada a participação dos membros da Academia Santista de Letras.

OBS: Não escreva seu nome nem seu endereço no remetente, escreva o pseudónimo e repita o endereço da Academia Santista de Letras.

Os casos omissos a este regulamento serão decididos pela Comissão de Seleção

EVENTO ELOS CLUBE DE NITERÓI


Centro da Comunidade Luso-brasileira do Estado do Rio de Janeiro e Elos Clube de Niterói

Temos a honra de convidar, Diretores, associados, familiares e amigos, para a Reunião -Convívio Solene, contando com a ilustre presença do Coronel de CavalariaManoel Teixeira de Góes, Diretor do Jornal do Exército de Portugal.

Programação:

1. Abertura - Saudação aos Pavilhões Lusíadas - Hinos Brasil e Portugal

2. Oração Elista

3. Jantar de Confraternização.

4. Homenagem Solene à Personalidades Femininas, que por suas atividades no âmbito da Educação e da Cultura, são elas dignatárias do título Honra ao Mérito pelo Dia Internacional da Mulher.

Sra. Nina Rita Torres - Empresária do Jornal O Fluminense

Professora Léa Leite - Diretora do Colégio Plinio Leite

Professora Angela Galindo - Coordenadora do Clube da Maturidade

Sra.Glória Blauth - Diretora da Biblioteca Estadual de Niterói

Dra. Franci Machado Darigo - ex-Presidente do Elos Clube de Niterói

Dra. Apparecida Picanço Goulart - Diretora do Elos Clube de Niterói

Poetisa Maria da Conceição Pires de Mello - Diretora do Elos Clube de Niterói

Sra. Aciréa Rodrigues Abreu - Diretora do Elos Clube de Niterói

Professora Liane Arêas - 2ª Secretária CCLB-RJ / Diretora do Elos Clube de Niterói

Sra. Kathia Caridade - 1ª Secretária do Centro da Comunidade Luso-brasileira RJ

5.Encerramento:Efemérides. Aniversariantes do trimestre (Janeiro, Fevereiro e Março).

“Somos depositários de valores eternos que temos o dever de manter e propagar.”

Agradecemos por sua inestimável presença, em mais este encontro lusíada.

Tomaz Correia de Miranda Lima

Presidente

Data: 29 de Março de 2006, às 20 horas

Local: Clube Português de Niterói - Rua Fagundes Varela, 176 - Ingá.

Traje: esporte fino

Adesão: R$25,00 (Bebidas alcóolicas à parte.)


sexta-feira, março 24, 2006

ARTIGO DE OPINIÃO POR EDUARDO NEVES MOREIRA

300 ANOS DA RESTAURAÇÃO PERNAMBUCANA SÃO COMEMORADOS COM
INAUGURAÇÃO DE OBELISCO ESCULPIDO EM PORTUGAL


A comunidade pernambucana e luso-brasileira foi agraciada, no dia 20 de março p.p., com um majestoso monumento erguido em homenagem aos heróis da Restauração Pernambucana que, recentemente, completou 350 anos da sua efetivação. Foi um dos momentos mais heróicos da história luso-brasileira, no qual o exército composto por brancos, negros e índios aniquilou e expulsou definitivamente os invasores holandeses que haviam se instalado no nordeste brasileiro pretendendo dividir o território brasileiro pela subtração dessa importante parcela do mesmo para ser governada pela coroa holandesa.


Trata-se de um obelisco esculpido em Portugal, com granito de Esposende, pelo escultor português Francisco Nóvoa, que obedeceu ao esboço do grande artista plástico pernambucano, Francisco Brennand e ao projeto arquitetônico do arquiteto português Maia Gomes. Encontra-se exposto ao público na cidade do Recife, em frente ao antigo cais da alfândega, junto ao Rio Capibaribe, local que foi palco de importantes batalhas pelos idos do século XVII e que permitiram a restauração pernambucana.


O obelisco tem 9,50 metros de altura, pesa cerca de 20 toneladas e foi inaugurado com a presença do governador do Estado de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, do prefeito da cidade do Recife, João Paulo Lima e Silva, dos comandantes regionais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, do cônsul de Portugal em Recife, Fernando Marcos, do Conselheiro das Comunidades Portuguesas para o Nordeste do Brasil, José Miranda Reis de Melo, do presidente do Conselho da Comunidade Portuguesa de Pernambuco, Zeferino Ferreira da Costa e inúmeras outras autoridades e figuras de relevo nos campos, cultural, artístico, arquitetônico, histórico e associativo da capital pernambucana. A presença maciça do púbico foi sentida não só pelo seu expressivo número, como também pelo seu entusiasmo, não se cansando de aplaudir os diversos oradores que evocaram a intensa amizade que une brasileiros e portugueses e as figuras históricas de Matias de Albuquerque, Henrique Dias e Felipe Camarão, que se destacaram na luta pela expulsão dos invasores estrangeiros, formando um exército luso-brasileiro que se caracterizou pela sua profunda união e integração social e racial que marcam até hoje a figura do povo brasileiro.


Foi com imensa alegria que cumpri a minha promessa de comparecer ao evento, que fiz quando exercia a honrosa função de Deputado pela emigração portuguesa na Assembléia da República, tendo me sida oferecida a oportunidade de presenciar a uma das mais belas comemorações cívicas luso-brasileiras das que tive até hoje oportunidade de assistir, não só pelo sentido histórico e patriótico que a caracterizou, como pela qualidade do público presente e, principalmente, pelo fato de ser revelador de que a comunidade portuguesa do Brasil ainda está viva e se faz presente quando é conduzida por mãos como as de Zeferino Ferreira da Costa, idealizador e promotor deste importante marco de luso-brasilidade.

Eduardo Neves Moreira

Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro

terça-feira, março 21, 2006

Museu da Língua Portuguesa inaugurado em São Paulo

Discurso do ministro Gilberto Gil no Museu da Língua Portuguesa
São Paulo, 20 de março de 2006

Bom dia, amigos e amigas de São Paulo! Bom dia, amigos e falantes da língua portuguesa!

A Estação da Luz transforma-se na estação da língua e da palavra. E afinal, de que são feitas as palavras,
se não da luz do som, da luz dos olhos e das mãos? Os versos de Cecília Meireles nos inspiram:

Ai, palavras, ai, palavras,
Que estranha potência a vossa!
Ai, palavras, ai, palavras,
Sois de vento, ides no vento,
No vento que não retorna,
E, em tão rápida existência,
Tudo se forma e transforma!

LÍNGUA é uma palavra da língua portuguesa que a língua gosta de falar. Que paixão falar palavras em língua portuguesa. Que paixão é essa que prende e liberta aquele que faz da palavra o seu ofício! "Há pessoas", como diz Manoel de Barros, "que se compõem de atos, ruídos, retratos. Outras de palavras. Poetas e tontos se compõem com palavras".

No prazer de saborear palavras com a língua portuguesa poderíamos passar aqui muitas horas a conversar, mas aqui estamos para inaugurar o Museu da Língua Portuguesa, um museu que une tradição e tecnologia para apresentar aos cidadãos a importância da comunicação, que, afinal de contas, é o ponto de encontro dos seres humanos.

A nossa linguagem é falada por uma voz muito própria, de modo gestualizado e corporalmente falante, uma performance de corpo vital em nosso sistema de comunicação. Monteiro Lobato foi um dos que observaram muito bem essa nossa figuração da língua sob a imagem do Jeca Tatu. O cinema brasileiro bebeu nessa fonte em momentos de grande popularidade através dos memoráveis mestres dessa língua corporal brasileira como Masarope, Oscarito e Grande Otelo.

Curiosamente nos reunimos aqui hoje nessa estação da Luz que surge nos contos novos de Mário de Andrade e é o lugar itinerante de um operário que vagueia num primeiro de maio. Nessas vizinhanças nas quais se abriam as tantas portas de entrada para a São Paulo. Uma cidade que começava a crescer com sua indústria e trazia para dentro de si, através da máquina a vapor, os muitos sotaques e as muitas populações que se fundem nesse idioma. Quantas línguas somos capazes de falar ao mesmo tempo e quantos Brasis existem num só território.

Língua é identidade nacional em processo.

A inauguração do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo evoca espacialmente essa passagem de Mário de Andrade. Mas para além de suas andanças pela Paulicéia Desvairada, foi ele, Mário de Andrade, que idealizou a criação do Museu da Palavra. Nesse Museu, vinculado à Divisão de Expansão Cultural do Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo, estariam reunidos registros das diferentes modalidades, ritmos, entonações e
expressões dos falares brasileiros, eruditos e populares.

Foi ainda Mário de Andrade que organizou o 1º Congresso da Língua Nacional Cantada, em julho de 1939. De algum modo, ali, em Mário de Andrade, encontram-se algumas sementes do Museu que hoje inauguramos.

Oswald de Andrade é outro que devemos evocar com as memórias sentimentais de seu alter ego que perambula nessa região central da cidade fazendo o caminho encantado dos bondes elétricos - outra face dessa mesma São Paulo e de nossa língua desde sempre experimental. Oswald, que foi um precursor da poesia concreta, captou tão bem a língua urbana e sua espacialidade impressa. Assim como Haroldo de Campos que, em seus poemas, traduziu uma língua quase gráfica.

O Museu da Língua Portuguesa hoje inaugurado, ao contar a história da língua, oferece, com arte e tecnologia, uma viagem pelo tempo e pela cultura brasileira. Além disso, com a exposição temporária sobre Guimarães Rosa, comemora os 50 anos de Grande sertão: veredas.

Este Museu, desde o início, contou com o apoio do Governo Federal e do Ministério da Cultura que contribuíram na sua concepção, na restauração desse belo edifício e no seu financiamento, que se viabilizou por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

São investimentos notáveis, mas é preciso avançar e investir ainda mais nas ações de educação, na acessibilidade, nas exposições, na conservação e na segurança dos museus. Nesse sentido, a criação do Instituto Brasileiro de Museus, sobre a qual tenho me manifestado insistentemente, é urgente. Precisamos de um Instituto que cuide dos museus com atenção e carinho especiais.

A instalação do Museu da Língua Portuguesa nesta antiga estação ferroviária, parte de uma rede de caminhos
de ferro que se espalham pelo Brasil, deve servir para inspirar a sua vocação. Que esse museu seja um ponto de intensa articulação de uma rede de valorização da língua portuguesa; que ele seja uma estação de idas e vindas, de chegadas e partidas, local de troca e irradiação dos movimentos da língua viva, que nos muda e é continuamente por nós modificada.

Um dos desafios desse Museu é tratar a língua portuguesa não apenas como patrimônio que se transmite de uma geração para outra, mas também como Mátria e Matriz que une e irmana, no mundo, todos os cidadãos que falam a língua portuguesa. Um povo é considerado extinto quando sua língua morre. Manter a língua viva é, portanto, manter uma cultura viva.

Segundo pesquisa da Unesco, metade das seis mil línguas do mundo estão em risco de extinção e, a cada duas semanas, uma língua desaparece. O mesmo estudo aponta o português como a sexta língua mais falada no planeta e como língua oficial de oito países, dos quatro continentes. O que mostra como a língua portuguesa é cada vez mais importante no mundo.

A vitalidade de uma língua é a vitalidade de um povo. Se os atos de fala e os atos de palavra podem ser ações, gerar movimentos e criar realidades, então faço aqui da minha palavra um voto: que este Museu amplifique e ressoe a voz da Língua Portuguesa no mundo. Gilberto Gil



segunda-feira, março 13, 2006

FADO É PORTUGAL por Maria José Fraqueza

FADO É PORTUGAL

O fado é sentimento dum amor
Que exprime uma saudade mais sentida
O fado é o destino duma vida...
O fado é sensação de cruel dor

REFRÃO

O fado é português navegador
A voz de Portugal que foi ouvida
Aqui e além do mar, onda vencida
Ultrapassou também o Bojador,
Como fonte a jorrar do seu caudal
O fado é coração de Portugal!

O fado é expressão da nostalgia
Quando a guitarra toca mais plangente
Na força do poema, da poesia...
Que vibra na alma docemente!

REFRÃO

O fado é português navegador
A voz de Portugal que foi ouvida
Aqui e além do mar, onda vencida
Ultrapassou também o Bojador,
Como fonte a jorrar do seu caudal
O fado é coração de Portugal!

O fado é a força que há em nós
É lágrima ou sorriso contrafeito
É um grito da alma, a nossa voz
É caravela a singrar dentro do peito!

(Cançã0 vencedora do Festival da Canção do Sul - 2004)

Maria José Fraqueza *

*Directora de Cultura do Elos Clube de Faro





CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA

CARTA ENVIADA POR EDUARDO NEVES MOREIRA AO PRESIDENTE CAVACO SILVA



Rio de Janeiro, 12 de Março de 2006


"Exmo. Sr.

Presidente da República Portuguesa

Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva

Palácio de Belém

Lisboa – Portugal



Excelência:



Felicitando-o pela recente investidura no cargo mais importante do nosso país, desejo-lhe
as maiores venturas no desempenho do mesmo e aproveito a oportunidade para expor-lhe alguns
detalhes sobre uma Lei que se encontra na Presidência da República para merecer o exame de V.
Exa. e, que face à importância que a mesma possui para as nossas comunidades emigrantes,
deve merecer o tratamento mais adequado e necessário para a consecução dos objectivos em
função dos quais a mesma foi elaborada.

No ano de 1998, quando eu presidia o Conselho das Comunidades Portuguesas,
apresentei uma proposta de Recomendação em reunião do citado órgão no qual propunha a
alteração de Lei da Nacionalidade no sentido de que fosse concedido o direito à nacionalidade de
origem aos netos de portugueses nascidos no estrangeiro, a exemplo do direito que já possuem
os filhos de portugueses em idêntica situação. Tal proposta recebeu a aprovação unânime dos
membros do Conselho Permanente das Comunidades Portugueses, tendo sido encaminhada ao
Governo para exame, mas nada foi feito que permitisse dar corpo ao pleito. Posteriormente,
quando exercia o cargo de Deputado da Assembleia da República, para o qual fui eleito pelo
Círculo da Emigração de Fora da Europa, apresentei um Projecto de Lei, no qual se previa a
concessão desse direito aos netos de portugueses. Infelizmente, antes que o projecto fosse
votado, com a dissolução da Assembleia da República, o mesmo foi arquivado como todos os
demais projectos em andamento.

Iniciada a nova legislatura, a PSD, dando continuidade à minha iniciativa e atendendo aos
pedidos emanados de todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, apresentou
novo Projecto de Lei prevendo a concessão do pleito em favor dos netos. Como o governo havia
formulado proposta de alteração da Lei da Nacionalidade para conceder o direito à nacionalidade
portuguesa aos descendentes dos imigrantes estrangeiro nascidos em Portugal, ambas as
iniciativas transitaram em conjunto, tendo sido aprovadas na generalidade pelo plenário da
Assembleia da República. No entanto, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos,
Liberdades e Garantias, o texto de ambas as iniciativas (o do governo e do PSD) foi unificado,
transformando-se num único projecto, que foi submetido à aprovação na especialidade pelo
plenário da Assembleia da República. Entretanto, embora que o projecto do PSD previsse a
concessão da nacionalidade de origem aos netos de portugueses, a redacção submetida à
votação dos senhores Deputados, admitiu apenas o direito à naturalização, que além de ser um
direito mais restrito, criou um problema de diferenciação indesejável, que acredito ter passado
despercebido pelos senhores parlamentares que não atentaram para a discriminação que
estavam a aprovar.

A maioria dos países onde se encontram acolhidas as nossas comunidades no estrangeiro
prevê que, quando um seu natural se naturalizar com uma nacionalidade estrangeira, perde
automaticamente a sua nacionalidade de nascimento, surgindo daí, a hipótese de vir a ficar
estrangeiro no próprio país onde nasceu e sempre viveu. O mesmo não ocorre quando o mesmo
obtém a nacionalidade pelo vínculo sanguíneo, ou seja, a nacionalidade de origem prevista no
projecto apresentado pelo PSD e que foi inadvertidamente alterado.

Se prevalecer o texto aprovado pela Assembleia da República e que aguarda a aprovação
presidencial, vamos assistir a uma situação inaceitável pois surgirão três classes de netos de
portugueses:

- aqueles que têm a nacionalidade de origem, obtida pela transmissão de seus pais, filhos de
portugueses, que previamente tenham obtido a nacionalidade;

- aqueles que não podem obter a nacionalidade portuguesa, porque os seus pais (filhos de
portugueses) não obtiveram a nacionalidade tendo falecido antes de a pleitearem e não desejam
pleitear a naturalização sob pena de perderam a sua nacionalidade de nascimento;

- os que obtiverem a nacionalidade por naturalização, que além de ser uma concessão com
restrições legalmente estabelecidas, é um direito pessoal e intransferível, criando uma
discriminação altamente indesejável.

Diante do exposto apelo para o bom senso de V. Exa. e no seu indiscutível sentido de
Estado que sempre nos transmitiu, para, de conformidade com os poderes que lhe são
constitucionalmente conferidos, fazer retornar o texto legal em apreço à Assembléia da
República para ser corrigido, visto que alguns dos senhores Deputados já informaram do seu
equívoco, pois desconheciam que a legislação vigente nos principais países de acolhimento das
nossas comunidades punia com a perda da nacionalidade aqueles netos de portugueses que
viessem a se naturalizar portugueses. Com a reinclusão da proposta inicial do PSD que prevê a
concessão da nacionalidade de origem, a exemplo da que é prevista para os filhos de
portugueses, o assunto estará plenamente solucionado, fazendo-se justiça e evitando-se uma
situação tão discriminatória e reconhecidamente ineficaz para a manutenção da nossa presença
no estrangeiro.

Com os melhores cumprimentos e a estima pessoal de



Eduardo Artur Neves Moreira

Ex-Deputado na Assembléia da República pelo Círculo de Fora da Europa

Ex-Presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas"

quinta-feira, março 09, 2006

VALEU A PENA ! por Arménio Vasconcelos

VALEU A PENA !

Buscar Portugal
Mares adentro
Em cascos de pinho
E trilhos de pedra
Submersos;

Rumar em fustes
Do feitio de conveses;
Buscar Portugal
Por sucessivos horizontes,
Gritando: "TERRA À VISTA !"
Diante dos novos montes.

Arando vitórias e reveses.

Valeu a pena
Buscar Portugal
Sobre sal azul
Lavados em líquidos sentimentos.
Casados com o sol,
Com os céus e com os ventos !

Cansados,
Os corpos e mais corpos.
No mar sepultados.

Tudo remido !

Com inaudita coragem construindo
Futuros, mitos e fontes
Nos pedaços de Portugal
Repartido.

Valeu a pena
Buscar Portugal
Mares adentro
Nas águas-palavra
Vertidas das fontes:
Cimento, afinal
De todas as pontes.

Valeu a pena
Buscar Portugal
Buscando a última vitória
Buscar Portugal pelo mundo
E nele
Fazendo história.

Buscar Portugal
Nunca alcançado.

Em molduras, com pinturas
De vencidas misérias,
Mortas à míngua.
Pontes dum passado de glórias
E de dores pungentes sofridas,
Remindo todos os futuros,
Semeando a nossa querida e amada
língua,
Que germinou por todos os mares,
Criando frutos são e maduros.

Valeu a pena
Buscar Portugal
Pelos azuis dos céus
Sulcando mares de azul marinho,
Bebendo em fontes
De azul anil...

Buscar Portugal,
E no fim,
Na viagem de volta,
Encontrá-lo como tal.

Contudo, ficara para o mundo,
Este gigante esplendoroso,
Chamado BRASIL.

E isso bastara porque, afinal,
Encontraram o que buscaram.

Valeu a pena!


in "para além do rio" de Arménio Vasconcelos*

quarta-feira, março 08, 2006

Juiz Evanir Castilho toma posse como Presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo


No passado dia 14 de Fevereiro tomou posse, como Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, o Juiz Evanir de Castilho. A Sessão Solene foi realizada no Anfiteatro do Tribunal e teve a presença especial de autoridades da área da Segurança Pública.

Entre as autoridades representadas, encontrava-se o desembargador Celso Luiz Limongi, Presidente do TJ de SP; o Dr. Hédio Silva Junior, representando o Governador Geraldo Alckmin; o Deputado Rodrigo Garcia, presidente da Assembléia Legislativa do Estado; Saulo de Castro Abreu Filho, Secretário de Segurança Pública; Gualter Godinho, Ministro do Superior Tribunal Militar; Luiz Flavio Borges D’Urso, presidente da OAB-SP; Eliseu Teixeira Borges, Comandante Geral da PM paulista; além de diversos comandantes dos distritos Naval, Aéreo e do Exército.

Entre a assistência encontravam-se as esposas dos empossados: Elyana Belchior Martins Castilho, esposa do juiz Evanir Castilho; Mariza Ávila Prazak, esposa do juiz Paulo Prazak e Vera Lúcia Telini Franco Pereira, esposa do juiz Fernando Pereira.

Na ocasião, além da posse da presidência, tomou posse o vice-presidente do TJM, cargo assumido pelo juiz Paulo Prazak e ainda a posse do Corregedor Geral da Justiça Militar Estadual, para a qual assumiu o juiz Fernando Pereira. Os cargos são válidos para o biênio 2006/2007.

A Sessão teve início com a entoação do Hino Nacional Brasileiro, executado pela Seção do Corpo Musical da Polícia Militar, sob a regência do 2º. Tenente Músico PM Clébio de Azevedo. A leitura do Termo de Posse foi feita pelo secretário geral do tribunal, Arnaldo Rosa Nunes de Oliveira, que foi seguido pelo discurso do Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB-SP.

O juiz Evanir Ferreira Castilho

Nasceu em Mairinque/SP, à época Comarca de São Roque, aos 28/01/1944. Fez seus estudos regulares, inicialmente, em Sorocaba e São Roque. Graduou-se como Técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Comércio "Barão de Itapetininga", em Mairinque/SP, em 1962.

Ingressou no Funcionalismo por Concurso Público, junto à Prefeitura Municipal de São Roque, em 1965, atingindo o cargo de Director de Expediente e Pessoal, até 1973. Cursou e bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Sorocaba, nos anos de 1966 a 1970, obtendo o Prêmio "Nelson Hungria", pelas melhores notas de sua turma, na Primeira Cadeira de Direito Penal, nos anos de 1967, 1968 e 1969.

Foi orador em sua solenidade de formatura. Cursou Mestrado nos anos de 1972 e 1973 na Faculdade de Direito da USP, concluindo todos os créditos, na área de concentração de Processo Penal. Ingressou no Magistério Superior, junto às Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, em 1971, permanecendo neste Magistério até hoje. Lecionou no Complexo Jurídico "Damásio E. de Jesus", preparatório para as carreiras jurídicas entre 1986 a 1996.

Advogado inscrito na OAB, Subseção de São Paulo, sob nº 25.377. Ingressou no Ministério Público do Estado, por concurso de provas e títulos, empossado aos 12/01/1973, inicialmente, ocupando a função de Promotor Substituto de Sorocaba. Foi Secretário de Atividades Jurídicas e Internas da Prefeitura Municipal de Sorocaba, nomeado Interventor Federal pelo Presidente Ernesto Geisel para assumir a Prefeitura do Município de Buri/SP, em 10/12/1976.

Fez carreira como Promotor de Justiça , também, nas Comarcas de Registro, Cotia, São Caetano do Sul, atingindo a Capital, como Promotor Auxiliar, em 1978. Foi nomeado Promotor de Justiça Titular da Capital aos 09/12/1982. Promovido, por merecimento, a Procurador de Justiça, em 25/08/1984. Exerceu junto à 11ª Câmara e 6º Grupo, no Colendo Tribunal de Alçada Criminal, a partir de 01/09/1984. Designado para cumular funções junto ao Tribunal de Justiça Militar, a partir de 01/02/1985.

Foi Membro do Órgão Especial do Ministério Público em 1985, também da Comissão de Concurso para Juiz Auditor, em 1988 e 1989, com elogiada atuação. Foi nomeado Juiz do Tribunal de Justiça Militar, pelo Governador de São Paulo, em 15/03/1994, pelo Quinto Constitucional-classe Ministério Público. Foi Juiz Vice-Presidente e Corregedor da Justiça Militar, eleito de forma unânime, empossado em 28/12/1995. Foi também, Juiz Presidente do mesmo Sodalício, eleito em 1997, para o biênio 1998/1999.

Diplomado pela Escola Superior de Guerra, detentor de numerosas condecorações, com destaques para a Medalha Brigadeiro Tobias, para a Medalha do Cinqüentenário da Corregedoria Geral da Polícia Militar e para o Colar do Mérito Judiciário Militar Paulista. Actualmente cursa Pós-Graduação na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Eleito Presidente do Tribunal de Justiça Militar, pela segunda vez, para o biênio 2006/2007.

O Juiz Evanir Castilho é também Presidente do Elos Clube de São Paulo Sul.

Fonte: Jornal Mundo Lusíada On-Line - http://www.mundolusiada.com.br/

terça-feira, março 07, 2006

LANÇAMENTO DO LIVRO "SOB AS MARGENS DO GILÃO" DE MARIA JOSÉ FRAQUEZA

LANÇAMENTO DO LIVRO "SOB AS MARGENS DO GILÃO" DE MARIA JOSÉ FRAQUEZA

Realizou-se no passado dia 4 de Março , no Salão Nobre dos Paços do Concelho em Tavira, o lançamento do livro "Sob as Margens do Gilão" de Maria José Fraqueza.


A sessão foi presidida pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Eng. Macário Correia.

A apresentação da obra esteve a cargo da Dra. Manuela Barros Moura.



Os presentes, onde se contavam muitos poetas e amigos da autora encheram quase por completo o Salão Nobre.

A singela beleza e sensibilidade da poesia de Maria José Fraqueza foi realçada pelos intervenientes.

Maria José Fraqueza, interviu emocionada, revelando o quanto se sente próxima da cidade de Tavira, revivendo alguns episódios da sua infância. No fim da sua intervenção declamou o poema:

"Janela Aberta ao Mar"

Do castelo sobranceiro
Tavira, tens um altar,
Um coração marinheiro
Janela aberta pró mar!

Maravilhoso canteiro
Jardim onde fui plantar
O meu amor verdadeiro
Janela aberta pró mar!

Tens o mar por companheiro
Onde a Ria vai parar...
Navega nele um veleiro
Janela aberta pró mar!

Tu és ó linda Tavira,
Uma deusa do luar...
Que vibra a toques de lira
Janela aberta pró mar!

És o mais brilhante raio...
Que o sol deixou ao passar!
Conquistada por D. Paio
Janela aberta pró mar!

A terminar teve lugar a habitual sessão de autografos e Maria José Fraqueza distribuiu alegria e amizade.

1ºLANÇAMENTO DO LIVRO “COLECTÂNA DE TRABALHOS" - CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO- JOVENS AUTORES 2005

1ºLANÇAMENTO DO LIVRO “COLECTÂNA DE TRABALHOS" - CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO- JOVENS AUTORES 2005


Realiza-se no próximo dia 8 de Março de 2006 (quarta-feira), pelas
11.00 horas, na Escola Básica de S. Luis, em Faro, o 1ºlançamento do
livro “COLECTÂNA DE TRABALHOS" - CONCURSO LITERÁRIO ELOS
CLUBE DE FARO- JOVENS AUTORES 2005.
A presente edição resulta do Concurso Literário Elos Clube de Faro
2005- Jovens Autores, realizado em 2005 e reune todos os trabalhos a concurso.
A edição é da responsabilidade do Elos Clube de Faro e foi subsidiada pela
Delegação Regional do Algarve do Ministério da Cultura.

Estarão presentes no lançamento o Júri de Concurso do Elos Clube de
Faro (Dina Lapa de Campos, Maria José Fraqueza e Mariana Fernandes),
da Direcção Regional de Educação do Algarve a Dra. Isabel Bispo e
Joaquim Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Sé.

Na ocasião será apresentado o II CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO
- JOVENS AUTORES 2006

Faro, 6 de Março de 2006

A Direcção do Elos Clube de Faro