terça-feira, março 27, 2007

ELOS CLUBE DE NITEROI - REUNIÃO 28 MARÇO 2007

segunda-feira, março 12, 2007

SER ELISTA

SER ELISTA

Todos quantos aderimos ao Elismo, aceitando ser associados de um Elos Clube, fizemo-lo por concordarmos com os valores e princípios que estão na base e razão da sua existência e fundamentalmente porque falamos a mesma língua e temos uma cultura, pesem embora as particularidades de cada povo, que é uma cultura de todos nós e que muito tem de igual, que defendemos e queremos desenvolver e preservar.

Por isso, se somos elistas não é apenas porque gostamos de conviver e confraternizar, de conhecermos outras pessoas e com elas iniciarmos qualquer tipo de relação.

O elista é aceite e recebido como tal, por sabermos que acredita, vive, defende e está disposto a lutar, a promover e a colaborar na difusão e expansão dos valores elistas, e porque concorda com a necessidade de combater quem procure apagá-los, destrui-los, substitui-los por outros bem diferentes dos nossos, dominar-nos culturalmente e até economicamente.

E não podemos esquecer que o Elismo nasceu para que estivéssemos unidos todos quantos a ele aderimos, e porque consciente e livremente aceitamos os seus valores e concordamos com a sua razão de ser.

E o elo que todos nos unem e cimenta a nossa indispensável união, é fundamentalmente a língua portuguesa que todos falamos.


E será apenas bem unidos que poderemos defender capazmente tudo aquilo em que conjuntamente acreditamos e tudo por quanto ansiamos e queremos viver no nosso dia a dia.

Assim sendo, nenhum Elos Clube terá razão de existir como tal, se viver isolado, se ignorar os outros Clubes e com eles não quiser participar e colaborar e acima de tudo se não der cabal cumprimento às disposições por que se rege todo o Movimento Elista.

Como claramente se diz na Carta de Princípios Elistas, “um Elos Clube jamais poderá entender-se como uma entidade isolada. Cada Elos é fracção de um todo, é parte integrante de um conjunto; é peça de entrosagem; é elemento que se prende a outros tantos, formando uma poderosa corrente de pensamento e acção em função de ideais e fins comuns.”

Assim sendo, todo o elista deve agir unido a outros e não isolado e separado de um todo em que está integrado.

E só unidos poderemos todos nós, elistas e respectivos Clubes, manter e expandir, por todos os quatro cantos do mundo, a nossa cultura, os nossos valores, a nossa língua, os nossos usos e costumes, a nossa maneira de ser e as nossas diferenças e particularidades.

Só unidos poderemos fazer vingar os nossos objectivos sociais e poderemos transferir para os nossos sucessores o nosso respeito pela família e pela Pátria de cada um de nós.

E é também unidos e bem conscientes das razões que nos determinaram a aderir ao Elismo que melhor poderemos compreender e aceitar as nossas diferenças de pessoas e de povos, ser compreensivos e tolerantes para com todos os outros.

“Certo é que - como lucidamente escreveu o nosso saudoso Companheiro Baltazar Rebelo de Sousa - por vezes surgem fragilidades que prejudicam a força do nosso Movimento. Alguns – sempre poucos – pretendem transformar Clubes e Directorias em sua permanente propriedade, outros – também poucos - jogam a sua projecção no Elismo como caminho para realizações de cunho pessoal, esquecendo, porventura, que estamos para servir e não para nos servirmos”.

E o que incumbe aos verdadeiros e conscientes elista é eliminar essas aludidas “fragilidades”, convencendo esses falsos elistas a arrepiar caminho e a aderir, viver, servir os ideais elistas e a defender os seus valores.

O elista, enquanto verdadeiro elista, não está à espera de recompensas nem de qualquer espécie de benefício pessoal. Serve e defende um ideal, tem prazer em servi-lo, sente devoção e quase encantamento, por tudo quanto tem raízes lusíadas e pelas respectivas virtualidades.

Acredita que servir os valores elistas é servir a própria humanidade e é ao mesmo tempo lutar pela solidariedade, pela paz e pela boa harmonia entre todos os homens.


Lisboa, 11 de Março de 2007-03-11

O Presidente do Elos Internacional

Alcindo Augusto Costa

sábado, março 10, 2007

Acordo Ortográfico

Mensagem Recebida do CE António Loulé:

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

(CPLP) VAI ACELERAR AÇÕES PARA A RATIFICAÇÃO DO

ACORDO ORTOGRÁFICO ENTRE OS OITO ESTADOS -MEMBROS


O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Embaixador Luís Fonseca, declarou hoje que deverá formalizar à Academia Brasileira de Letras o pedido de que a Casa de Machado de Assis realize gestões junto às autoridades brasileiras, com vistas a que o governo realize gestões oficiais para a ratificação do Acordo Ortográfico entre os oito países-membros ( Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, e São Tomé e Príncipe e Timor Leste).

Em reunião, hoje (dia 9/3/2007) ,na ABL, os Embaixadores Lauro Moreira, (Representante Permanente do Brasil) e Luís Fonseca (Secretário-Executivo) da CPLP ouviram dos Acadêmicos Marcos Vilaça (Presidente), Evanildo Bechara (Tesoureiro) e Domício Proença Filho (Segundo Secretário) , a sugestão de que -para que o Acordo possa, finalmente, ser ratificado- seja aprovado, pelos oito membros, o princípio de uma ortografia única, dando-se o prazo de dois anos para as adaptações necessárias. Findo esse período, o Acordo
entraria em pleno vigor.

O Presidente Marcos Vilaça, reiterou o desejo de que seja enfatizada a necessidade de uma mobilização efetiva das diversas esferas do poder público e das instâncias acadêmicas, no sentido da promoção do Português nos países integrantes da Comunidade - diante da atual descaracterização da Língua - e também nas universidades européias e norte-americanas.

Os membros da CPLP têm encontros previstos em São Paulo, Brasília e Salvador, nos próximos dias.

A CPLP

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada em Lisboa, em julho de 1996, com a finalidade de reunir os sete países lusófonos - Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - em torno de três objetivos gerais, definidos nos Estatutos da Comunidade: o afinamento político-diplomático entre os seus membros; a cooperação econômica, social, cultural, jurídica e técnico-científica; e a promoção e difusão da Língua Portuguesa.

O Acordo Ortográfico

O Acordo constitui tratado internacional assinado pelos representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990, fruto de um longo trabalho desenvolvido pela Academia de Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras desde 1980.

Preconiza um padrão ortográfico único para o Português a ser adotado por todos os países que usam a Língua. Constitui, segundo as esferas acadêmicas, passo importante para a defesa da unidade essencial da Língua Portuguesa e para o seu prestígio internacional, pondo um ponto final na existência de duas normas ortográficas divergentes e ambas oficiais: uma no Brasil e outra nos restantes países de língua portuguesa.


Antonio Carlos Athayde
Academia Brasileira de Letras (ABL)
Assessoria de Imprensa