sábado, agosto 29, 2009

Artigo de Opinião de José Jorge Peralta

A NOVA ORTOGRAFIA E OS VELHOS DO RESTELO por J.Jorge Peralta

I – UM DEBATE VITAL E OPORTUNO

1. Há quase vinte meses observo os debates que se travam nas páginas da Imprensa, de Internet e em outros veículos de comunicação, sobre o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO da Língua Portuguesa.
Considero o debate, sério e esclarecido, sempre saudável. Não é apenas pelo respeito à liberdade de opinião. É que o fato de debater, expondo opiniões, eventualmente antagônicas, contribui para o esclarecimento da questão em pauta, e populariza o assunto que a todos envolve. Participar é compartilhar idéias.
A oposição responsável sempre pode contribuir para que, o legislador aja com mais cuidado, e se evitem atos arbitrários de tirania ou se atenda a interesses escusos. Mas não se esqueça que o tirano pode ser o opositor...

2. A favor ou contra o ACORDO, sempre surgem alguns argumentos emotivos, certamente bem intencionados, mas sem suporte científico. Alguns apenas lutam pela inércia, pelo imobilismo, pelo deixa como está. Rejeitam toda a inovação, por mais benéfica que seja. Temos preguiça de mudar. A mudança nos incomoda...
Os que rejeitam a Novo Acordo, estão mais para velhos do Restelo do que para Novos Descobridores.
Às vezes, ofendendo pessoas ou instituições, em atitudes levianas insustentáveis.
Há os que são contra, até políticos, como forma de chamarem a atenção sobre si, com interesses eleitoreiros. Outros são contra, por falta de informações ou por informações viciadas, ou simplesmente são contra, com razões válidas, porque nada é perfeito.
Alguns são contra o Acordo, sem perceberem o prejuízo que podem causar à nação... Estamos na fase de implantação e não de contestação. Contestação hoje é quase uma traição. É uma injúria à Democracia.
São posições insustentáveis, num mundo dinâmico, globalizado, onde a comunicação escrita precisa de mais versatilidade e onde os países irmãos precisam se entender, sem barreiras inúteis, geralmente prejudiciais, como é o caso de dupla norma ortográfica, se prevalecer, como alguns querem.

3. Não queremos polemizar. Queremos apenas esclarecer, na medida do possível. Cada um pense como bem entender e ouça quem quiser. Alguns não querem saber, querem apenas um espaço para se opor.
Sou de opinião que não fica bem, alguns intelectuais escreverem frases tão vazias, e argumentos sem objeto. São frases quiméricas; meras fantasias. Dão-se tiro em sombras, ou em tigres de papel. A maioria dos argumentos não procede; são enganosos, falaciosos.
Toda a ação humana é questão de opção: optamos pelas deliberações que consideramos mais adequadas, dentro de certas perspectivas. Muitos são contra por inadmissível preconceito ou por desinformação.
O ACORDO ORTOGRÁFICO é uma questão muito séria. É vital para a expansão da Língua Portuguesa e para intercâmbio Internacional.






II- A LONGA E DURA CAMINHADA DO ACORDO

O Acordo Ortográfico em questão, como qualquer Acordo, supõe que as partes envolvidas acomodem suas posições, em favor de um bem maior para todos. Decide-se quando todos estiverem de acordo. Todos sedem algo, em benefício da harmonia e do resultado.
No caso do ACORDO ORTOGRÁFICO, o espaço específico para assumir posições são as ACADEMIAS NACIONAIS DE CIÊNCIAS E LETRAS.
O presente ACORDO teve um longo percurso de debates, por mais de 15 anos, onde todos puderam se manifestar, até chegar ao texto final. Demorou muitos anos. Resolvida a questão, no nível científico e social, passou pelos Congressos Nacionais/AR, e foi promulgado pelo representante legal da
nação, o Presidente da República. Enfim, um processo demorado mas democrático.
Esta é uma questão supra-partidária. É de interesse geral da nação.
Diz-se que o Acordo ainda tem defeitos! Não há novidade nisto. Nenhum acordo é perfeito. Acredito que este é o Acordo melhor possível a que se pôde chegar, nas circunstâncias de nossa conjuntura histórica.


III- CELEBRANDO O SUCESSO DO ACORDO

1. É tempo de comemorar. É justo. Finalmente a ortografia da Língua Portuguesa chegou ao Século XXI.
Vamos celebrar a grande proeza de nossos cientistas da linguagem, pelo resultado a que chegaram, e de nossos políticos por terem reconhecido o valor do texto do Acordo e por terem conseguido reconhecer a importância sócio-política e cultural para os oito (8) povos lusófonos e para os milhões de lusófonos espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Enfim, alcançamos a unidade ortográfica respeitando a diversidade linguística.
Um objetivo há muitos anos aguardado, foi alcançado. Merece uma solene comemoração.
Efetivamente o Novo Acordo Ortográfico tem dimensões muito mais amplas do que o país de cada um: tem dimensões globais! Não podemos então, ficar massageando o nosso umbigo, desdenhando dos demais e das futuras gerações.
Quem não comemora, bom lusófono não é, diríamos provocativamente (!!)

2. Não esqueçamos nunca que a Língua Portuguesa não é patrimônio pessoal. É um patrimônio de todos os lusodescendentes, um rico patrimônio coletivo da grande e universal Pátria Lusófona, do passado, do presente e do futuro.
Nossas ações e reações precisam se enquadradas nestas dimensões, sob penas de nos perdermos no vazio, sem eco e sem ouvintes.
O Novo Acordo é uma questão de alta relevância para os países lusófonos. Então vamos aplaudi-lo. Com ressalvas, se for o caso, mas aplaudindo.
O Acordo Ortográfico é assunto que traz alegria. No entanto, outros preferem o confronto com verbal pancadaria.

3. A Língua Portuguesa poderá ter, daqui por 25 anos, aproximadamente 400 milhões de falantes. Precisamos pensar grande, na grande Pátria Lusófona, e não nos perder em questiúnculas domésticas, que amanhã nada significarão.
Precisamos, sim, preservar o espírito da lusofonia, o modo de ser, no mundo, da lusofonia. Essa deve ser nossa grande preocupação. Essa é a nossa identidade vital. A este assunto sim devemos dedicar nossas forças.
O Patrimônio que herdamos dos nossos antepassados devemos saber transmiti-lo às gerações futuras. Não podemos deixar a nossa cultura se pasteurizar numa massa amorfo universal de uma sociedade consumista. Precisamos saber nos orgulhar de nossa cultura e do nosso povo.
Quem não é organizado é tutelado. Então vamos nos preparar para os novos tempos, sem deixar o flanco da lusofonia descoberto à entrada dos “saqueadores”, sempre à espreita.
Os saqueadores estão sempre em ação, até como “agente duplo”.
Precisamos saber lutar por nossos valores, em vez de nos perder em questões já superadas.


IV- A FORÇA DA RAZÃO VENCE A FORÇA DA DESINFORMAÇÃO

1. A oposição que vem se articulando em Portugal, contra a implantação do Acordo Ortográfico, é, para mim, causa de alguma apreensão, pois se baseia, claramente, em reiteradas atitudes preconceituosas, insustentáveis e indignas das pessoas que as repetem, por falta de informações adequadas.
Não seria o primeiro Acordo a ser engavetado pelo preconceito... produzindo efeitos contrários aos esperados e danosos à nação.
A oposição, em si, é sempre sadia, se for de base científica, socialmente válida e responsável e oportuna, respeitando as regras democráticas e o bem da nação.
As pessoas sempre reagem contra o desconhecido, que altera sua rotina sem conseguir vislumbrar vantagens reais. Então que procurem se esclarecer. Os gestores de opinião devem se informar bem antes de opinar.
O Novo Acordo Ortográfico não é propriamente uma questão popular mas de nível de estadistas.

2. Permitam-me relatar dois exemplos paradigmáticos conhecidos:
2.1) Em São Paulo foi implantada e entrou em vigor, em Agosto/09, a lei ANTI-FUMO. Houve uma reação estrondosa, em todos os meios de comunicação social. Hoje, as estatísticas demonstram que mais de 80% da sociedade aplaude a nova lei. Logo, serão mais de 90% aprovando.
Democraticamente, 10 a 20% sempre serão contra, sejam quais forem os motivos. Há sempre motivos.

Entretanto a LEI ANTI-FUMO é uma medida de saneamento altamente benéfica para a saúde da população. Diz-se: há outras fontes poluidoras mais graves, como a qualidade da gasolina que queima nos motores de nossos automóveis... Todos sabemos disso. Pois que se resolva mais este problema, sem esquecer a questão em pauta.

2.2) No início do Século XX, o nosso benemérito cientista, Oswaldo Cruz, médico sanitarista, dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro, e decretou a vacinação obrigatória de toda a população, provocando rumorosa rebelião do povo e da Escola Militar, contra o que consideraram uma invasão da vida doméstica e uma vacinação forçada. Ficou conhecida como REVOLTA DA VACINA. Oswaldo Cruz foi constrangido, humilhado...
A campanha não retrocedeu. Prosseguiu. Foi vitoriosa e deu o resultado esperado. Todos festejaram, agradecidos. Oswaldo Cruz, de repressor do povo virou herói nacional, premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, em 1907.
Oswaldo Cruz teve êxito porque foi competente e persistente e teve o apoio firme de políticos, de porte de Estadistas. Souberam pensar mais na saúde da população do que na próxima eleição.

3. Os exemplos se repetem na história, para demonstrar que os melhores projetos sempre terão a oposição, até daqueles a quem mais vêm beneficiar.
Voltemos à questão da reação contra a implantação do ACORDO ORTOGRÁFICO.
Para implantar leis com forte reação oposta e articulada, é preciso coragem, competência e persistência e o apoio firme de homens que, ao menos nessa questão, assumam porte de estadista, pensando mais no bem das próximas gerações, do que nos bens das próximas eleições. Portugal terá esses homens? Que façam um esforço, ao menos nesta questão candente.

V- POLÊMICA NA “INTERNET”

1. Disse atrás que se nota, em alguns argumentos, reiteradas atitudes de preconceito insustentáveis, e fruto de lastimável desinformação.

Cito apenas um fato, entre inúmeros que já presenciei, na Imprensa e na Internet

No dia 19 deste mês, foi publicado um texto de minha autoria, sob o tema: “Joaquim Nabuco, outro gigante da Lusofonia”. Um leitor aproveitou o gancho para malhar a Academia Brasileira e Letras e o ACORDO ORTOGRÁFICO.
A intervenção do leitor já teve resposta fraternal, nos termos adequados, de dois professores, com as explicações suficientes do referido contestador.

2. Resta-me dizer algumas palavras a crítica aos “velhinhos do Restelo” da Academia Brasileira de Letras. Esta agressão genérica à Academia, não é justa.
Esta é uma instituição com a qual podemos discordar, como de tudo que é humano, mas não podemos deixar de reconhecer que lá se abrigam pessoas de alto mérito. As pessoas que fizeram parte da comissão de redação do Acordo são pessoas que dedicaram suas vidas à Língua Portuguesa. Entre essas destacamos os profs. Antonio Houaiss e Evanildo Bechara que têm uma gama respeitável de trabalhos sobre nossa língua comum. Só quem não conhece o trabalho destes homens pode atirar-lhes pedras.
Dizer que querem nos impor a forma brasileira de escrever é uma acusação insensata e gratuita.
A partir da década de 40 a nossa Norma Ortográfica ficou para trás e agora ficamos juntos.
O Acordo foi elaborado e aprovado pelas duas Academias: de Lisboa e do Rio. Foram aprovadas nos dois Parlamentos (1991 e 1995). Foram promulgadas pelos dois presidentes. Que mais queremos? Passaremos a vida chorando como carpideiras e lastimando, chamando de desastre, de desacordo?!
Ah! Esse cacoete insustentável da “Geração 25” precisa ser superado...
Até quando Portugal suportará o mau humor de alguns patrícios?
De que lado do Atlântico estão, afinal os velhinhos do Restelo?
Afinal, o desastre é se os portugueses conseguirem rejeitar a implantação do Acordo, o que acho impossível, estratégica e moralmente.

3. Senhores, os preconceitos contra o português do Brasil são absurdos.
Dou-lhes meu testemunho de quem vive aqui há 53 anos, é da Área de Linguística e Semiótica pela mais produtiva Universidade do mundo Lusófono, a USP. Minha tese de Doutorado foi sobre a múltipla linguagem de Fernando Pessoa. Sou professor aposentado da mesma USP. Por outro lado, mantenho relações permanentes em Portugal, onde vou uma ou duas vezes por ano.

CONCLUSÃO:

1. Meu testemunho é leal; Esse Acordo Ortográfico é o melhor possível Não é perfeito, lógico. Nem podia ser, pois teve de contentar gregos e troianos. É sempre assim.
Digo-lhes que considero uma afronta quase infantil, ao menos é preconceituosa, em relação ao Brasil, as acusações mil vezes repetidas.
Não fica bem para os portugueses essa disputa descabida.
O Brasil vai ser sempre BRASIL, ao menos em potencial. Um País de 195 milhões de habitantes, com muita gente boa.

2. Com estes termos esclareço que não concordo com o artigo referido na crítica citada acima: “O Conceito da Língua Portuguesa no Brasil”. Desculpem mas é todo ele alicerçado em preconceitos que não são admissíveis. Muita emoção, sem base científica. É muita fumaça sem fogo nem calor. Não podemos fazer isto. Não fica bem. Falar genericamente de “presunção de pseudos-intelectuais” é descabido. É presunção. É grave. Desmerece as pessoas sérias.
Prometo voltar ao assunto ampliando o que acabo de dizer sobre o artigo referido.

Não quero entrar em polêmicas, mas em vez da frase citada: “Deus salve a Língua Portuguesa”, eu diria: Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem.
Desculpe, mas este é efetivamente um assunto para especialistas. Não quer dizer que outros não possam se manifestar. Democraticamente devemos ser responsáveis , atendendo a justiça e ao bem-comum.

Leia mais:
“Acordo Ortográfico – Uma Grande Conquista da Lusofonia”.
http://tribunatropical.blogspot.com/2009/08/acordo-ortografico-i

quarta-feira, agosto 19, 2009

Convocatória da Convenção Continental da VPI Europa

CONVOCATÓRIA

A Directoria Continental Para a Europa do Elos Internacional da Comunidade Lusíada no uso das atribuições que lhe são conferidas no Regulamento das Convenções Continentais constante no Capítulo II, artº 3º, convoca a Convenção Continental para o próximo dia 19 de Setembro de 2009, que terá como Clube anfitrião o Elos Clube de Faro, subordinada ao tema: “Elismo e a construção da Lusofonia ”.

A Convenção Continental terá lugar no Hotel Faro, pelas 17,00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

17:00 horas - Recepção e instalação solene da Convenção;
17:15 horas – Constituição das Comissões:
- Comissão de Credenciais
- Comissão de Eleição, Legislação, Teses, Verificação de Direitos e de Conclusões;
17:30 horas – Instalação solene da Convenção;
17:45 horas – Leitura das teses (até 10 minutos cada), intervenções e debate;
- Apresentação e aprovação do relatório e contas da VPI para a Europa;
18:30 horas – Eleição do Vice-Presidente Continental para o Continente Europeu e respectivos membros;
19:00 horas – Encerramento dos trabalhos.


Faro, 19 de Agosto de 2009
O Vice-Presidente Continental Para a Europa,
José Luís Guedes de Campos

terça-feira, agosto 18, 2009

CERIMÓNIA DO 50º ANIVERSÁRIO DO ELISMO

A cerimónia de entrega de prémios do Concurso Literário Internacional realizada a 7 de Agosto, no Governo Civil de Faro foi, porventura, uma das mais belas e ficará na memória de todos pela grandiosidade da mensagem que ali teve lugar.

A presença de muitos premiados, convidados, poetas e escritores, elistas de várias unidades tornaram possível enaltecer o trabalho e o ideal dos nossos antecessores, sobretudo de Eduardo Dias Coelho. A Língua Portuguesa foi rainha e na voz dos seus autores foi feita justa homenagem.




Foi nossa convidada a Dra. Elda Alvarez, Conselheira da Missão do Brasil junto da CPLP.

Foi outorgada pela V.P. Continental para a Europa medalha comemorativa do Cinquentenário do Movimento Elista aos convidados que integravam a mesa de honra: Governo Civil de Faro, Câmara Municipal de Faro, Direcção Regional de Cultura do Algarve. Foram ainda distinguidos com a mesma medalha as unidades elistas ali presentes: Faro, Olhão, Lisboa e Alcanena.




Os três elementos do Júri do Concurso Literário , CE Maria José Fraqueza, CE Mariana Fernandes e CE Dina Lapa de Campos, receberam esta medalha e Diploma de Honra ao Mérito pelo trabalho que têm desempenhado em prol do Elismo.


O Elos Clube de Alcanena foi ainda distinguido com a Medalha de Ouro da V.P. Continental para a Europa por ter admitido num ano mais de 25 associados. A medalha e respectivo diploma foram entregues ao Presidente do Elos CLube de Alcanena, CE Daniel Café.



Após esta cerimónia teve lugar a inauguração de uma placa do Elos Clube de Faro, junto à entrada do Hotel Faro, local onde habitualmente nos reunimos num gesto de cumplicidade entre esta unidade hoteleira e o Elos Clube de Faro.



O jantar festivo promovido pelo Elos Clube de Faro, contou com a presença dos convidados, premiados e elistas e iniciou-se pela audição do Hino do Brasil seguido do Hino de Portugal, saudação às Bandeiras e Oração Elista. O jantar pautou-se por uma saudável confraternização que rapidamente se transformou numa alegre tertúlia onde a poesia e a música tomaram lugar. Em homenagem à nossa convidada de honra - Dra. Elda Alvarez, o CE Joaquim Teixeira leu um poema de Vinicius de Moraes. A CE Maria José Fraqueza encheu a sala de poesia e até cantou (e encantou!).



A família do Elos Clube de Faro ficou maior com a entrada de 3 novos elistas, 3 poetas (os 3 foram premiados no Concurso Internacional).

A encerrar foi ouvido o Hino do Elos Internacional.

quarta-feira, agosto 05, 2009

COMEMORAÇÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO ELISTA

Por iniciativa da Vice-Presidência Continental para a Europa do Elos Internacional da Comunidade Lusíada, realizou-se o Concurso Literário Internacional de Comemoração do 50ª Aniversário do Movimento Elista, em duas modalidades - poesia e prosa, sob o tema :

És filha de Portugal
E Mãe de muitas nações
És a Língua Universal
Que é cantada por milhões.

(J. Luis G. Campos)

A entrega de prémios realizar-se-à no próximo dia 7 de Agosto de 2009 (sexta-feira), pelas 16,00 horas, no Salão Nobre do Governo Civil de Faro, em cerimónia presidida pela Exma. Senhora Governadora Civil de Faro, e na qual contaremos com a presença da Exma. Senhora Conselheira da Missão do Brasil junto da CPLP - Dra. Elda Alvarez, bem assim como entidades oficiais da região, premiados, convidados e elistas.

Esta celebração será obviamente aproveitada para reflectir sobre os 50 anos de elismo e a importância do mesmo na promoção da língua e cultura portuguesa no mundo.

Juntando o cinquentenário do movimento elista com os 25 anos de existência do Elos Clube de Faro - completados em Outubro passado - será aproveitada a oportunidade para a inauguração de uma placa do Elos Clube de Faro, junto ao Hotel Faro.

A encerrar esta comemoração, o Elos Clube de Faro promove jantar festivo em que reunirá os seus companheiros, convidados, todos os participantes no concurso, poetas e escritores para homenagear os 50 anos de elismo, seus princípios e objectivos, procurando exaltar e honrar a mensagem lusíada, legado dos homens das Sete Partidas, que também daqui, nesta terra mais ao Sul sulcaram os mares em busca do novo
mundo,levando consigo o nosso maior tesouro - a nossa Língua.

1º CONCURSO LITERÁRIO - CASA MUSEU PROFª MARIA JOSÉ FRAQUEZA

REGULAMENTO

A Casa Museu Profª Maria José Fraqueza, organiza o seu primeiro Concurso Literário celebrando o 1º aniversário da sua fundação e os objectivos culturais a que se propôs:

1 – Admissão
1.1 - O concurso está aberto a todos os poetas nacionais e estrangeiros, desde que se exprimam em língua portuguesa, espanhola ou italiana.
1.2 - Podem concorrer em dois níveis etários (quer sejam jovens ou seniores) mas deverão indicar a idade no exterior do envelope, juntamente com o pseudónimo.

2 – Variantes
2.1 – O concurso é composto de 3 variantes: poesia livre – soneto – prosa
2.2 – O tema para as variantes indicadas é o seguinte:
“Ser Poeta”

3 – Envio dos Trabalhos
3.1 - Os trabalhos concorrentes deverão ser enviados pelo correio, sem indicação do remetente, para a seguinte morada:

Casa Museu Profª Maria José Fraqueza
Apartado 71 - R. Teófilo Braga, 73
Telefone: 289-793286
8700 – 908 Fuseta – Algarve – Portugal

3.2 – O número de trabalhos a enviar é: dois por modalidade
3.3 - De cada exemplar do trabalho enviar: 3 cópias
3.4 - O pseudónimo é só um igual para todos os trabalhos do mesmo autor.

4 – Calendário
4.1 - Recepção dos trabalhos - até ao dia 15 de Outubro de 2009,
carimbo dos correios. A data da Sessão de Entrega dos Prémios,
deverá ser levada a efeito no dia 15 de Novembro de 2009.

5. - Disposições Gerais
- Apenas os concorrentes premiados serão avisados por escrito;
- Os trabalhos não premiados serão destruídos, conservando o autor os seus direitos;
- Os concorrentes premiados deverão nomear em caso de não comparência, um seu representante;
- O envio de prémios pelo correio será enviado apenas à cobrança
- A classificação dos trabalhos será da competência dos elementos do júri que será constituído por pessoas competentes de cujas decisões não há recurso.
- Qualquer omissão neste Regulamento ou situação imprevista, será resolvida pela Profª Maria José Fraqueza -

14º CONCURSO INTERNACIONAL DE QUADRAS NATALÍCIAS - 2009

Vamos Cantar Natal
Realização e organização da Casa Museu
Profª M. José Fraqueza e Secção Cultural do Sport Lisboa e Fuseta
ORGANIZAÇÃO
- A organização deste concurso cabe à Casa Museu Profª Maria José Fraqueza Directora Cultural do Sport Lisboa e Fuseta. Com catorze anos consecutivos de organização, atingiu desde a primeira hora uma enorme dimensão além fronteiras, dada a temática do mesmo, celebrando Natal e fomentado a união entre poetas, num elo de amizade universal.
Natal será sempre uma data festiva que aproxima as famílias, neste caso a família dos poetas, na imensa corrente poética que lhes dita a alma – cantando Natal
– nos seus poemas… Daí o tema geral do concurso: “VAMOS CANTAR NATAL”

1 – ADMISSÃO
1.1 - O concurso está aberto a todos os poetas nacionais e estrangeiros, desde que se exprimam em língua portuguesa ou espanhola.
1.2 -Podem concorrer em dois níveis etários:
1.2.1 - Entre os 8 a 15 anos – I ESCALÃO.
1.2.2 - A partir dos 15 anos – II ESCALÃO.
1.2.3 - Os trabalhos devem ser inéditos e respeitar as regras da poesia, nas variantes seguintes:

2. – QUADRA POPULAR – Sistema de Envelopes
2.1.2 - Quadra popular a apresentar na temática exigida
2.1.3 – Quadra popular com o mote seguinte:
“Menino Deus a sorrir…”
2.1.4 - GLOSA EM QUADRA
Mote:
Neste Natal de saudade
Recordo tempos de outrora
Em que floria amizade
Mantida p’la vida fora.

(Maria José Fraqueza)
3 – CALENDÁRIO
3.1 - Recepção dos trabalhos - até ao dia 15 de Outubro de 2009, carimbo dos correios. A data da Sessão de Entrega dos Prémios, deverá ser levada a efeito a 12
de Dezembro de 2009.
4. – ENVIO DOS TRABALHOS
4.1 - Os trabalhos concorrentes deverão ser enviados pelo correio, sem indicação do remetente, para a seguinte morada:

CASA MUSEU PROFª MARIA JOSÉ FRAQUEZA
XIV Concurso Internacional de Quadras Natalícias
Rua Dr. Teófilo Braga, 73 - APARTADO 71
8700 – 908 FUSETA – ALGARVE – PORTUGAL

4.2 – Deverá apenas o trabalho da variante - Glosa em quadra - ser acompanhado de um
envelope fechado, contendo no exterior o pseudónimo e a variante a que respeita e no
interior a identificação, idade, nome completo e a morada do concorrente. Os concorrentes, deverão indicar o escalão a que pertencem no exterior do respectivo envelope
4.3 – O número de trabalhos a apresentar será de dois para as quadras populares (em envelopes separados)e apenas um trabalho, em triplicado, para a outra variante.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
- Apenas os concorrentes premiados serão avisados por escrito;- Os trabalhos não premiados serão destruídos, conservando o autor os seus direitos;
- Os concorrentes premiados deverão nomear em caso de não comparência, um seu representante;
- As despesas do correio para envio aos premiados, serão suportadas pelos mesmos, em caso de não comparência.
- A classificação dos trabalhos será da competência dos elementos do júri que será constituído por pessoas competentes de cujas decisões não haverá recurso, salvo em caso de plágio ou de trabalho não inédito, devidamente comprovado.
- Qualquer omissão neste Regulamento ou situação imprevista, será resolvida pela Directora Cultural e Presidente do Júri – Profª Maria José Fraqueza.
SISTEMA DE ENVELOPES
- Voltamos a esclarecer sobre o sistema de envelopes utilizado apenas para a modalidade Quadra Popular.
- Escreva a quadra à máquina ou à mão (letra legível) no rosto do envelope, incluindo o tema. No interior introduza o seu endereço e feche o envelope, para
não ser identificado.- A dimensão para o envelope não deve ultrapassar o tamanho comercial.
- Cada envelope corresponderá a uma só quadra, consoante o número de quadras que fizer ou for exigido, assim o número de envelopes.
- Esta ficha é facultativa. ( um apelo à vossa ajuda) e deverá ser olocada num envelope à parte, com a seguinte designação: Serviços Administrativos

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FICHA DE INSCRIÇÃO
14º CONCURSO DE QUADRAS - NATAL -2009

NOME OU PSEUDÓNIMO:________________________

VALOR :_____________________________________


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NOTA: Tendo em conta as despesas que temos suportado premiando um avultado número de concorrentes, para manter o concurso dentro dos mesmos parâmetros, pede-se a colaboração possível dos poetas para as despesas de expediente.