domingo, novembro 29, 2009

Jorge Chichorro Rodrigues apresenta o Livro «A Voz da Inocência» 3 de Dezembro pelas 19 horas, na Galeria Espaço Arte Livre



A apresentação do Livro será dia 3 de Dezembro (5ª feira), pelas 19 horas, na Galeria Espaço Arte Livre, na Avenida da Liberdade, 65, 1º, Lisboa.
Apresentarão o Livro a Presidente da Associação Nossa Âncora, Emília Agostinho, e o Coronel Roberto Durão. Seguir-se-á um Porto de Honra.


Biografia



Jorge C. Rodrigues, o autor d' A Voz da Inocência, nasceu na Graça, em Lisboa, a 19 de Março de 1958.

É licenciado em Estudos Portugueses e em Tradução, e defendeu a tese de Mestrado «Da Comunidade Luso-Brasileira à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.» Este estudo encontra-se publicado no Boletim de 1997 da muito digna e respeitável Sociedade de Geografia de Lisboa.
Além disso, Jorge C. Rodrigues já publicou artigos sobre a a temática da lusofonia no «Diário de Notícias» e noutros jornais de referência, tendo sido também colaborador regular do periódico The Portuguese Sun, do Canadá.
Tem vários livros publicados, tais como Fi-Luso-Fando (Editora Colibri), Ser Português (Universitária Editora), O Princípio do Mundo, O Búzio Encantado, Deus, Poesia, Natureza (Ésquilo Edições e Multimédia). A estes livros junta-se agora A Voz da Inocência, uma edição de autor que tem o generoso apoio da Associação «Nossa Âncora».
(Assina Chichorro Rodrigues nas obras literárias, mas é Costa Rodrigues de seu verdadeiro apelido)
Em 2009, obteve quatro prémios, em prosa e poesia, no Concurso Literário Internacional comemorativo do 50º aniversário do Elismo.



(Jorge Chichorro Rodrigues durante a cerimónia da entrega dos prémios literários do Elismo, no Governo Civil de Faro.)

Tem trabalhos literários à espera do momento oportuno para serem publicados, e tem em construção um vasto livro de poesia, Ode aos Pássaros, em que o leitor é levado a viajar pelas profundezas da alma humana, nas asas da imaginação.
No campo da tradução, o autor traduziu, por exemplo, vários volumes d' A Grande Epopeia dos Celtas.




Professor de profissão, Jorge C. Rodrigues assume-se como um amante da Natureza, de tudo o que Deus pôs à nossa disposição e devemos encarar como uma Graça, como uma dádiva. O mar é para ele uma perpétua fonte de inspiração, e gosta de o visitar diariamente para ter vislumbres de infinito que leva para a poesia.


fonte: www.avozdainocencia.com
www.aviagemdopassaro.com

Convite Forum Casa de Portugal - Lusitanidade Uma Força Mundial

Noticias do Elos Clube de Faro

ELOS CLUBE DE FARO PROMOVE REUNIÃO-CONVÍVIO DE NATAL SOB O TEMA "O PRIMEIRO NATAL...NA LUA!"

No próximo dia 6 de Dezembro( domingo), pelas 12,30 horas , no Hotel Faro, o Elos Clube de Faro promove o almoço de Natal sob o tema "O primeiro Natal ...na
Lua!", pela CE Mariana Fernandes. O tema insere-se no âmbito das comemorações dos 40
anos da chegada do Homem à Lua.

Esperamos poder contar com a presença de todos os companheiros e
amigos nesta celebração de Natal. Não falte!

Confirmação de presença até dia 3 de Dezembro

Com as cordiais Saudações Elistas,

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

Noticias do Elos Clube de Lisboa

Lisboa, 26 de Novembro de 2009


Caras e Caros Companheiros Elistas

Não nos vemos desde aqueles almoços e jantares de SUCESSO que fizeram parte da Convenção do Elos Internacional que, como é do V. conhecimento, foi patrocinado pelo nosso Clube e organizado pelos nossos C.E.’s Gonçalves Pereira (que acabou de ser operado à vesícula e a quem se deseja boas e rápidas melhoras), Mª. João Correia, Natércia Caldeira, Isabel Caetano e Manuel Gnudsen Marques, a quem apresentamos os nossos Parabéns e Agradecimentos, bem como ao Presidente Internacional cessante, C.E. Alcindo Costa, que tão bem desempenhou o seu munus e dignificou o nosso Clube.

Durante este período “de ausência” estivemos ocupados com a Sede, que sofreu umas vicissitudes e foi necessário remover o acervo e as obras de transformação para adaptação da nova Sede, o que será sujeito de apreciação na assembleia geral. Todavia desde já se solicita a disponibilidade e generosidade das Caras e dos Caros C.E.’s pois temos de dotar a nova Sede com um fogão e forno eléctricos, máquina de lavar loiça, frigorífico (tipo americano?), micro-ondas, máquina de café, torradeira, tostadeira, cafeteira eléctrica, LCD (tipo panorâmico?) e…

SÁBADO, dia 12 de Dezembro p.f., pelas 13:00H (após a realização da assembleia geral), teremos o nosso tradicional ALMOÇO DE NATAL, com acompanhamento musical ao vivo, no Hotel Mundial (no Martim Moniz), onde cada participante deverá levar uma “prendinha” da ordem dos € 5,00 para ser trocada com os demais convivas, bem como, habitualmente, se realizará o concurso de Quadras, cujo mote e tema obrigatório, será o Natal e o Elos.

A fim de nos ajudarem na melhor organização do evento, agradecia-se que se inscrevessem de imediato e até 5ª feira 10 de Dezembro p.f., para o telefone 21 317 09 00, fax 21 317 09 09, ou e-mail geral.fml@netcabo.pt.

Contando estar convosco nos próximos eventos, apresentam-se as mais cordiais Saudações Elistas,


Francisco Monção Leão
PRESIDENTE DA DIRECÇÃO

segunda-feira, novembro 02, 2009

XXVI Aniversário do Elos Clube de Faro
















O POETA PARTIU



O POETA PARTIU

ao poeta Telmoro (1940-2009)

É imortal o poeta, na memória
De quem lê sua obra e sente a chama
Que flui dos seus poemas, sua glória,
E da luz e do amor que ele proclama.

Pode, o seu nome, não guardar a História,
Mas isso não importa, nem é drama:
Mesmo que sua morte seja inglória,
Não há flores que cubram sua fama.

Se pára o coração, torna-se estrela
E canta para os anjos e arcanjos,
Com música de liras e de banjos.

O poeta não morre, é uma estela,
Erguida para o céu na claridade
E volta a renascer na Eternidade.

Faro, 27-09-2009
Tito Olívio

MORREU O POETA TELMORO

Mensagem do Eng. Tito Olívio, proferida na Homenagem ao Poeta Telmoro, na reunião-convívio do Elos Clube de Faro, em 30 de Outubro de 2009





Telmo Bernardes Silva nasceu em Lisboa, a 8 de Julho de 1940, e cedo se radicou na cidade do Porto, onde frequentou o ensino médio, no Liceu D. Manuel II. Em 1959 foi viver para Angola e aí cumpriu serviço militar, no início da guerra colonial, tendo ingressado nos quadros de investigação da Polícia Judiciária, em Luanda, em 1963. Já em 1975, na sequência do processo de descolonização, transitou para a Polícia Judiciária, em Lisboa, de onde foi destacado para a cidade de Faro, aquando da instalação do primeiro departamento regional continental, em Dezembro de 1976. Desde então serviu a instituição na capital do Algarve, onde se radicou e adoptou, definitivamente, como a sua cidade.
Em 1998 aposentou-se, dando por finda uma longa carreira de 36 anos. A recompensa do seu contributo à região algarvia e ao país está simbolizada por louvor público do Ministério da Justiça e do Governo, com a atribuição do Crachá de Prata. Após a aposentação e no espaço de lazer, alguns estímulos o fizeram despertar para a poesia, que inclusivamente compõe em castelhano, francês e italiano. Tinha como nome artístico Telmoro, que advém da forma contracta do seu nome próprio com a expressão mourisca do seu facies, aliado ao facto de habitar na região algarvia.
Escreveu também letras para canções, sendo conhecido no mundo da noite por «Poeta do Fado». Boémio e amante do fado, também cantava.
Foi também membro e colaborador da Secção “Poesia Sumo Da Alma”, no Sanzalangola, numa comunidade cibernética que integra cerca de 6.000 indivíduos, radicados nos quatro cantos do mundo, onde os seus poemas são divulgados.
Colaborou com poemas em português e castelhano, em várias publicações, nomeadamente no jornal “Poetas & Trovadores” e na revista Ayamontina "El Alba".
Participou em alguns encontros de Canto e Poesia, em Portugal e Espanha, como autor e intérprete.
Publicou dois livros de poemas, “Cor nas Palavras” (2001) e “Idílios da Madrugada” (2005). Está representado em diversas antologias.
Era membro da AJEA-Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve e frequentador assíduo da Tertúlia da Hélice.
Alguns poemas mais conhecidos:

NATAL NO CÁRCERE

Visitei-te na cela nua e fria,
Na noite de Dezembro mais sagrada,
Tentando libertar-te, em poesia,
Da dor da tua alma encarcerada.

Falámos de Natal, do Deus Menino,
Dessa mãe que tiveste e já partiu
E chorámos os dois o seu destino,
Na ânsia de te ver, mas não te viu.

Sonhámos os teus sonhos, sonhador,
E perguntei, no adeus, a sós contigo:
Que prendas vais querer, nesse postigo?

E tu ergueste a fronte, sem fulgor,
Respondendo, em soluços, bem baixinho:
A liberdade, pai, e o teu carinho!


MAGIA DO DESERTO

Nesse caminho, deserto,
Onde o sol queima mais perto,
Percorri todo o terreno,
Entre coragens e medos,
Escondidos nos segredos
Dos meus sonhos de pequeno.

Nesse caminho, abrasante,
Cinquenta graus, escaldante,
Espraiei minha miragem
De meninos, horizontes,
Que nos surgiam aos montes,
Interrompendo a viagem,

Numa corrida veloz,
Ofegantes, até nós,
Incansáveis no correr,
Vendendo sorrisos ledos,
A troco de alguns brinquedos
E de lápis de escrever.


À MUSA MAIS DILECTA

Às musas que iluminaram
Meus trilhos da poesia
E que tanto me inspiraram,
Em madrugadas de orgia;

Àquelas que perfumaram
Meus jardins de fantasia
E com brilho marchetaram
Estrelas até ser dia;

Eu desejo agradecer,
Neste soneto que escrevo,
Em homenagem discreta,

E não é justo eleger
Qual de todas - não me atrevo -
Me faz sentir mais poeta.


A ÚLTIMA MENSAGEM

Deixaste-me um bilhete na partida,
Escrito com a dor no coração,
Pedindo ao mesmo tempo o meu perdão,
Prà tua impaciência desmedida.

E a mensagem colhi de alma perdida
Como fosse prenúncio de um trovão,
Pois juravas com toda a emoção,
Amar-me até ao fim da tua vida.

E a vida que restou foi por um dia!
Jamais imaginava esta ironia
Gravado para sempre, em pensamento.

Agora rogo a Deus, amargurado,
Pra que o teu juramento mais sagrado,
Ajude a minorar meu sofrimento.


CIÚMES

Tive ciúmes do sonho,
Que me contaste outro dia,
De dizer não me envergonho,
Até parece utopia.

É que o teu sonho risonho,
Me provocou nostalgia
E me deixou tão tristonho
Com minha ausência vazia!

Afinal nesses ensejos,
Quem partilhou teus desejos,
A par das tuas mentiras?

Na próxima vez não contes,
Ciúmes, tenho eu aos montes
Até do ar que respiras.

Faro, 30 de Outubro de 2009

domingo, novembro 01, 2009







ASSUNTO: I Concurso Literário Casa Museu Profª Maria José Fraqueza


Fuseta, 29 de Outubro de 2009


Prezado/a Poeta

De acordo com o quadro de valores apresentado, tenho o prazer de informar a lista de distinguidos no 1º Concurso Literário Casa Museu Profª Maria José Fraqueza/2009, no qual se encontra premiado.
No mapa anexo poderá verificar o resultado da avaliação do júri e respectiva pontuação.
A sessão cultural de entrega dos prémios e proclamação dos vencedores, realiza-se, conforme a data prevista no regulamento, a 15 de Novembro (domingo) pelas 16 horas, no Snack Bar – O Abalo, na Fuseta.
Do programa de actividades consta o seguinte:
- 11,30 horas - Recepção dos Convidados na Casa Museu Maria José Fraqueza
- 12,30 horas - Almoço no Snack Bar – O Abalo,
Os interessados em confraternizar no almoço, deverão informar até ao dia 9 de Novembro próximo, e fazer a sua inscrição através dos telefones: 289-793286. Mais informamos que o preço por pessoa para o referido almoço é de 15 €.
Com os meus melhores cumprimentos


A Directora Cultural,


(Maria José Viegas da Conceição Fraqueza)