Restaurar Portugal -Artigo de Opinião de J. Jorge Peralta
AS FORÇAS MATRICIAIS DA NAÇÃO
Conselhos dos Sábios Ancestrais
(Salve 1º de Dezembro de 1640/2010)
J. Jorge Peralta
1. Depois de escrever “FARSA DOS CRAVOS VERMELHOS”, ainda meio atônito, com o panorama descortinado, senti, um novo desafio, no meu psiquismo, necessidade de realçar as forças matriciais da nação: as ideias-força que deram vida e vigor à nacionalidade. Nasceu o “RESTAURAR PORTUGAL”. Veio a calhar. Neste ano celebramos 350 anos da Restauração, por D. João IV e 100 anos de República. Precisamos articular as duas comemorações.
2. Enfim, Portugal é a primeira nação dos tempos modernos, fundada em nova correlação de forças, dentro dos ideais humanísticos dos Templários com decisivo apoio dos cistercienses franciscanos e outras ordens monásticas, no início do século XII.
As ideias foram se articulando, em minha mente, até encontrarem seu Norte.
Pensei na imensa plêiade de homens e mulheres que construíram esta nação, tão especial, em suas ideias fundadoras e em todos que mantiveram aceso e multiplicados os ideais dos nossos ancestrais, que hoje mantemos sempre renovados e revitalizados.
Veio-me em minha mente a referência paradigmática que, aos nossos heróicos ancestrais, faz o Hino Nacional:
“Ó Pátria! Sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há de guiar-te à vitória!”
Pus então, na boca de um anônimo antepassado:
“O espírito de Portugal, não se perderá jamais. Ele está gravado em pedra, no ar, no mar e no psiquismo coletivo da nação”.
Por incrível que pareça, a nossa “geração à deriva” desaprendeu a respeitar os nossos ancestrais, como se o país não tivesse história: as novas gerações já despertam para novas descobertas que alguém lhes ocultou.
3. O que divulgamos aqui, num enredo muito simples, é um presumível “Concílio de nossos Sábios Ancestrais”.
Vieram tomar posição firme contra a tentativa de anexar Portugal à Espanha, sob o tacão de Madri, camuflado com o nome de União Ibérica, pulverizado por mais de novecentos anos de histórias e glórias de um pequeno mas grande, honroso e rico país. Vieram dar pleno apoio à “União Lusófona de Nações Soberanas”.
Este é o enredo da ópera. Leia e verá os seus olhos brilharem com mais luz!
Nossos Ancestrais são um livro aberto. Têm muito a nos contar.
4. Em foco, nos textos desta série, está o realce à soberania e ao potencial de Portugal, como uma nação de muitas grandezas, se se assumir como é: a matriz da lusofonia, miscigenada e pelos quatro cantos do mundo repartida, mas unida pelo espírito e alma que tudo dinamiza.
Portugal, sem prepotências, está no centro da lusofonia, que busca as forças de sua unidade, articulada em grande e enriquecedora multiplicidade. A matriz da lusofonia precisa ser honrada, sem arrogâncias ou prepotências, descabidas sempre...
O Espírito democrático que preside às relações entre os povos lusófonos pode levar à presidência do nosso país um negro, ou um mulato, sem qualquer constrangimento. É questão apenas de consciência, competência e mérito. Afinal, também Portugal, hoje, é um país miscigenado, biológica e culturalmente. As pessoas medem-se pelos próprios méritos: democracia deveria ser meritocrática...
5. A Lusofonia, em sua realidade múltipla, é mais que uma União ou Federação de países soberanos mas solidários: é uma nova civilização que fortalece o bem-estar, a prosperidade da humanidade, em perspectivas mais humanitárias e solidárias.
Portugal, no entanto, precisa saber superar esta fase de conspirações, que vai amortizando a alma audaz da nação.
A satanização de Portugal, de sua alma e de sua história, e a grande mistificação que armaram para dominar a nação, precisam retomar o lugar que lhes cabe, para que a nação seja libertada em sua essência e real grandeza, sem romantismos balofos.
Restaurar Portugal deve ser a nova voz de comando, em toda a nação e em toda a lusofonia.
Para ler mais, “Restaurar Portugal” (clique)
http://tribunalusofona.blogspot.com/2009/11/restaura-portugal.html
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