TRIBUTO À LÍNGUA PORTUGUESA POR MARIA ARAÚJO BARROS DE SÁ E SILVA
TRIBUTO À LÍNGUA PORTUGUESA
Ó língua portuguesa, como eu te amo!
Amo-te e venero com o mais puro ardor,
o mais infinito amor
do meu coração pulsante.
Amo-te porque tu és a mais rica,
a mais bela, a mais vibrante,
musical e dinâmica.
Tu és língua viva em várias nações
e tens dimensões, reinado sem fim.
Embora nasceste tão rude e tão pobre;
arcaica e vulgar, provéns do latim.
Estás no Brasil, estás em Angola,
na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe,
estás em Damão, na Ásia, em Macau,
Cabo Verde, África, Timor, Portugal.
Rainha das águas, Açores, Madeira,
língua verdadeira, de grande expressão.
Em outros países,
em mundos distantes,
és tu fulgurante, tens brilho, tens luz.
Sacrossanto idioma,
contigo eu proclamo: eu amo Jesus.
Contigo, também
os navegadores romperam confins,
zarparam "por mares nunca dantes navegados."
Os desbravadores romperam as fronteiras
por rios e matas:
encontraram ouro descobriram prata.
Através de ti, ó idioma querido,
Manoel da Nóbrega acalmou o gentio,
José de Anchieta catequizou os índios do meu Brasil.
Ó idioma pátrio!
Com tua beleza,
com tua riqueza meu povo diz: PAZ,
amor e bondade e diz caridade,
também liberdade,
implora a Jesus por mundo melhor!
Com os teus fonemas,
o grande Camões encantou o mundo,
serviu de escudo, demonstrou sua fé,
despertou paixões, escreveu seus cantos,
por vários recantos
e salvo da tormenta,
embora cansado traz
"no seu regaço o canto molhado"
que "vem do naufrágio" triste da procela.
Eu queria ser o melhor poeta,
um perfeito esteta para te louvar.
Eu queria ser tal qual Rui Barbosa, o Águia de Haia,
que era perfeito, quando te usava;
quando se expressava em bom português
o mundo calava e o gênio escutava a sua eloqüência.
Eu queria ser poeta romântico ou parnasiano,
com versos perfeitos para te exaltar
com rimas e métricas em frases poéticas, ditas do meu jeito.
Ó formosa língua!
Eu não quero ter a vã pretensão de ser erudita,
mas sendo tu bendita foste decantada
no período clássico pelos prosadores:
César, Tito Lívio, Cícero e Cornélio.
Por tantos poetas:
Horácio, Ovídio, Fedro e Virgílio, Catulo e Lucrécio.
Tu, Língua portuguesa foste nos primórdios
apenas falada e foste cantada pelos trovadores.
Somente mais tarde, a História conta,
tu foste levada através da escrita pelo mundo afora
e a partir da era dos descobrimentos,
as naus lusitanas que singravam os mares
foram te expandindo por vários lugares.
Numa época áurea na qual Portugal em bravas conquistas,
muita evolução da literatura fazia contigo a comunicação.
Chegaste ao Brasil, na mata selvagem
fincaste o teu marco, através de um grito:
"Terra a vista!"
Irrompeu Cabral.
Há 500 anos estás no Brasil, falada e escrita tens belezas mil.
Por todo o universo, num brado eu proclamo:
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA DO BRASIL
QUE EU TANTO AMO!
Ó língua portuguesa, como eu te amo!
Amo-te e venero com o mais puro ardor,
o mais infinito amor
do meu coração pulsante.
Amo-te porque tu és a mais rica,
a mais bela, a mais vibrante,
musical e dinâmica.
Tu és língua viva em várias nações
e tens dimensões, reinado sem fim.
Embora nasceste tão rude e tão pobre;
arcaica e vulgar, provéns do latim.
Estás no Brasil, estás em Angola,
na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe,
estás em Damão, na Ásia, em Macau,
Cabo Verde, África, Timor, Portugal.
Rainha das águas, Açores, Madeira,
língua verdadeira, de grande expressão.
Em outros países,
em mundos distantes,
és tu fulgurante, tens brilho, tens luz.
Sacrossanto idioma,
contigo eu proclamo: eu amo Jesus.
Contigo, também
os navegadores romperam confins,
zarparam "por mares nunca dantes navegados."
Os desbravadores romperam as fronteiras
por rios e matas:
encontraram ouro descobriram prata.
Através de ti, ó idioma querido,
Manoel da Nóbrega acalmou o gentio,
José de Anchieta catequizou os índios do meu Brasil.
Ó idioma pátrio!
Com tua beleza,
com tua riqueza meu povo diz: PAZ,
amor e bondade e diz caridade,
também liberdade,
implora a Jesus por mundo melhor!
Com os teus fonemas,
o grande Camões encantou o mundo,
serviu de escudo, demonstrou sua fé,
despertou paixões, escreveu seus cantos,
por vários recantos
e salvo da tormenta,
embora cansado traz
"no seu regaço o canto molhado"
que "vem do naufrágio" triste da procela.
Eu queria ser o melhor poeta,
um perfeito esteta para te louvar.
Eu queria ser tal qual Rui Barbosa, o Águia de Haia,
que era perfeito, quando te usava;
quando se expressava em bom português
o mundo calava e o gênio escutava a sua eloqüência.
Eu queria ser poeta romântico ou parnasiano,
com versos perfeitos para te exaltar
com rimas e métricas em frases poéticas, ditas do meu jeito.
Ó formosa língua!
Eu não quero ter a vã pretensão de ser erudita,
mas sendo tu bendita foste decantada
no período clássico pelos prosadores:
César, Tito Lívio, Cícero e Cornélio.
Por tantos poetas:
Horácio, Ovídio, Fedro e Virgílio, Catulo e Lucrécio.
Tu, Língua portuguesa foste nos primórdios
apenas falada e foste cantada pelos trovadores.
Somente mais tarde, a História conta,
tu foste levada através da escrita pelo mundo afora
e a partir da era dos descobrimentos,
as naus lusitanas que singravam os mares
foram te expandindo por vários lugares.
Numa época áurea na qual Portugal em bravas conquistas,
muita evolução da literatura fazia contigo a comunicação.
Chegaste ao Brasil, na mata selvagem
fincaste o teu marco, através de um grito:
"Terra a vista!"
Irrompeu Cabral.
Há 500 anos estás no Brasil, falada e escrita tens belezas mil.
Por todo o universo, num brado eu proclamo:
LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA DO BRASIL
QUE EU TANTO AMO!
MARIA ARAÚJO
Presidente do Elos Internacional.
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