terça-feira, janeiro 02, 2007

A PAZ DO NATAL pelo Presidente do Elos Internacional CE Alcindo Augusto Costa

A PAZ DO NATAL

Passou mais um Natal.

Um como tantos outros que a generalidade dos homens não quis viver e compreender e cujo significado e razão de ser da comemoração não quis aceitar, de todo esquecido e indiferente ao nascimento do Menino Deus no Presépio de Belém e mais preocupado em aceitar, propagandear e aparentemente venerar pura e mítica criação de quem e para quem, o que apenas pretendem é vender e fazer esquecer a razão do feriado e dia santificado, que há largas centenas de anos, o é o dia 25 de Dezembro.

E como tudo seria diferente se o homem, se todos os homens aceitassem e vivessem no seu dia a dia a verdadeira mensagem do Natal.

Como seria diferente se todos os homens tivessem encontrado essa paz que o Menino Deus veio trazer-nos mas que eles sistematicamente recusam e em que não querem acreditar.

Tantos Natais passaram sem que o homem soubesse e quisesse conquistar a paz, a alegria e a esperança ínsitas na mensagem do Natal.

Cegos eram, cegos continuam, insensíveis e indiferentes e cépticos, procurando em vão, de outro modo ou fingindo encontrar uma outra paz que não encontram nem serão capazes de encontrar por esses caminhos.

E como é que o homem poderá encontrar a paz se cada vez está mais em guerra consigo mesmo e com os outros? Pois não é guerra o seu constante, desenfreado e cada vez mais intenso egoísmo, a sua inveja e o seu ódio ao semelhante?

Se alguém tem ódio e quer e luta pelo mal do seu semelhante, como pode encontrar a paz e atrevidamente propagandeá-la? E se o orgulho e o egoísmo o dilaceram, se só em si pensa, só para si vive e aos outros ignora e despreza, como há-de encontrar a paz? A paz é acima de tudo uma situação íntima, uma tranquilidade dentro de nós, uma consciência tranquila e recta, uma procura e uma realização do bem do semelhante.

Quem não esteja em paz com a sua consciência, quem não procure e não pretenda paz dentro de si próprio, jamais poderá dá-la aos outros ou contribuir para que os outros a possuam.

E tudo isto seria tão fácil se o homem se cada homem procurasse e quisesse viver a paz do Natal! Como o mundo seria diferente para melhor, se humildemente cada um de nós fosse menos egoísta, amasse em vez de odiar, desse em vez de invejar, fizesse o bem em vez do mal e em vez de desejar e de exigir que outros lhe façam bem.

A lição do presépio é mesmo isto: humildade, desprendimento, amor, esperança, solidariedade, procura do bem.

Só que o homem não quer aprender essa lição e antes pelo contrário, cada vez é mais orgulhoso, mais inveja e mais odeia, mais se desespera quanto ao seu futuro de todo indiferente ao que aos outros está ou possa vir a acontecer.

Que o Menino Deus nos abra os olhos, esclareça a nossa inteligência e ilumine o nosso entendimento, para que a sua mensagem e a sua lição seja aceite e vivida por todos nós a fim de que todos possamos ser cada vez melhores e tenhamos cada vez mais paz e mais alegria.

Alcindo Costa*


*Presidente do Elos Internacional