sábado, junho 24, 2006

VII Jogos Florais de Tavira - Elos Clube de Tavira

VII Jogos Florais de Tavira

O Elos Clube de Tavira promove em 2006 os seus VII Jogos Florais, evento que, na colaboração com outras entidades, fez incluir na Semana Cultural/Tavira 2006.

1 - Serão apenas admitidos a concurso as produções inéditas escritas em Língua Portuguesa.

2- Podem neles participar quantos estiverem interessados, desde que se exprimam em português, sem distinção de idade ou sexo.
A participação está apenas interdita aos membros do Júri e aos elementos da organização dos jogos e da Semana Cultural.

3- Modalidades:

3.1.- Prosa
3.1.1.- Pequena Monografia
(sobre uma qualquer localidade algarvia)
3.1.2.- Biografia
(incidindo sobre uma personalidade ligada ao espaço lusíada, qualquer que seja a sua nacionalidade).

3.2.- Poesia
3.2.1.- Poesia obrigada a Mote
3.2.2.- Soneto (tema livre)

4 - Mote
Feliz daquele mortal
Que num destino de breu,
Sabe fazer, do seu mal,
Uma escada para o céu

António Dias de Melo Horta
(Poeta Tavirense - 1928 / 1950)

5 - Apresentação dos trabalhos

5.1 - Todos os trabalhos deverão mencionar no princípio da página:
Pseudónimo, Modalidade, Título da Obra.

5.2 - Poderão ser apresentados, no máximo, três trabalhos por cada autor, mas apresentados sob pseudónimos diferentes e endereçados separadamente.

5.3 - Cada original será referenciado por um pseudómimo e acompanhado de sobrescrito fechado que conterá os seguintes elementos:
a) No exterior: Pseudónimo, modalidade e título do trabalho;
b) No interior: Modalidade, pseudónimo, nome completo do autor, morada e telefone.

5.4 - De cada trabalho devem ser remetidos três exemplares dactilografados em formato A4, numa só lauda, a dois espaços.

5.5 - Prazo: O prazo de remessa dos trabalhos termina a 30.Set.2006, para o endereço:

Elos Clube de Tavira
Apartado 83 - 8800 Tavira

6 - Outras especificações

6.1 - Monografia:
Pretende-se, de uma maneira simples, trazer ao conhecimento geral, pequenas monografias de qualquer cidade ou vila do Algarve mas também de uma aldeia ou simples lugar.
Convida-se assim ao trabalho de investigação histórica que incida sobre o património, a vivência, os usos e costumes, de locais com tradição e com passado.
Não deve exceder 4 páginas formato A4, a 2 espaços.

6.2 - Biografia:
Esta modalidade procura referenciar figuras que, mesmo não tendo ganho relevância na História de qualquer dos países lusófonos, tenham, no entanto contribuído para a melhoria da divulgação da Língua Portuguesa e para o incremento das relações humanas e culturais no espaço lusíada.
Não deve exceder duas páginas A4, a dois espaços.

7 - Júri
O Júri, a designar pelo Elos Clube de Tavira, de cujas decisões não haverá recurso, classificará os trabalhos com três prémios em cada modalidade.

8 - Prémios
Os concorrentes serão atempadamente avisados da existência de um prémio a qualquer dos seus trabalhos.

9 - Encerramento
A divulgação pública dos premiados terá lugar na cerimónia de encerramento dos Jogos, a realizar em Tavira, no dia 28 de Outubro de 2006, em local a designar.

terça-feira, junho 20, 2006

LISTA DE PREMIADOS DO II CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO - JOVENS AUTORES 2006


LISTA DE PREMIADOS DO II CONCURSO LITERÁRIO ELOS CLUBE DE FARO - JOVENS AUTORES 2006

- Grupo I – Jovens dos 7 aos 11 anos de idade
Tema: "Amo-te, ó árvore, apaixonadamente" - poesia ou prosa

1º Prémio – Fábio Gonçalves – Colégio Algarve

2º Prémio – Inês dos Ramos Gonçalves - Escola EB1 de Estoi

3º Prémio – Luís Pedro Rosário Freitas - Colégio Algarve

Menções Honrosas:

Sara Vargues – Escola EB nº 1 S. Luís – Faro
João Pedro Martins Gomes – Colégio Algarve
Tatiana Pedrosa – Escola EB 1 Coca Maravilhas Portimão
Miguel Mark Barroca Ludwick – Escola EB 1 de Burgau
Maria Kushchyk – Escola EB nº 1 S.Luís – Faro
Tomás Pereira Correia - Escola EB nº 1 S.Luís – Faro

Prémio Especial – Grupo do 4º ano Turma C - Escola EB nº 1 S.Luís – Faro

Grupo II - Jovens dos 12 aos 15 anos de idade
Tema: “Oh meu ardente Algarve impressionista e mole”- poesia ou prosa

1º Prémio - David Vaz de Saraiva – Escola EB 2/3 Santo António – Faro

2º Prémio - José Luís G. L. Guedes de Campos – Escola Secundária de Tomás Cabreira - Faro

3º Prémio - Dorian Viegas – Escola EB 2/3 Poeta Bernardo Passos – S. Brás de Alportel

III - Jovens dos 16 aos 20 anos de idade
Tema: “Da minha Língua vê-se o mar”- poesia ou prosa

1º Prémio – Ana Isa Bernardino Mestre – Escola Secundária Pinheiro e Rosa – Faro

2º Prémio – Bruno José Vaz da Glória – Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes –
Olhão

3º Prémio - Filipa Margarida Correia da Silva – Escola Secundária João de Deus – Faro

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Saudações Elistas

A Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro,

Dina Lapa de Campos

RESULTADOS DOS 36º JOGOS FLORAIS INTERNACIONAIS DE NOSSA SENHORA DO CARMO – FUSETA - 2006

RESULTADOS DOS 36º JOGOS FLORAIS INTERNACIONAIS
DE NOSSA SENHORA DO CARMO – FUSETA - 2006

QUADRA POPULAR

MOTE: “Se o nosso amor ainda existe”

1º Prémio – Emília Peñalba Esteves – Porto….…………………………………. 180 pontos
2º Prémio – Maria Amélia Brandão de Azevedo – Estoril…………… 175 pontos
3º Prémio – João Carlos Correia de Almeida – Faro …………………. 170 pontos

MENÇÕES HONROSAS
Glória Marreiros – Portimão…………………………………………………………. 165 pontos
Judite da Conceição Nunes Higino - Portimão…………………………. 165 pontos
Relva do Egypto Rezende Silveira – Belo Horizonte ………… 165 pontos
Abilio Kac – Copacabana – Rio de Janeiro ……………………….…. 165 pontos
António Seixas - Magé – Rio de Janeiro …………………………… 165 pontos
Maria Cecília Sobral Santos Franco Sousa – Lisboa …………….160 pontos
Maria Madalena Ferreira – Magé Rio de Janeiro ……………… 160 pontos

MODALIDADE QUADRA – ESCALÃO JUVENIL

MOTE: “ Minha Bandeira de Paz”

Sara de Sousa Melo Sereno – Lisboa………………………………….. 150 pontos
Daniel Augusto Henriquez P. Costa - Oliveira de Azeméis 150 pontos

POESIA SUBORDINADA AO TEMA: “ALGO DE MIM”

Glória Marreiros – Portimão …………………… 1º Prémio………………. 180 pontos
Fernanda Mulin de Assis – Niterói –…….. 2º Prémio ……. 175 pontos
Cacilda Celso – S. João do Estoril …………….. 3º Prémio ……………… 173 pontos

MENÇÕES HONROSAS

Gabriel de Sousa – Lisboa………………………………………………………….. 165 pontos
Emília Peñalba Esteves – Porto ……………………………………………….. 165 pontos
Francisca Duarte Cruz – Praia da Rocha – Portimão …………..165 pontos
Maria Romana Lopes Rosa – Faro …………………………………………… 163 pontos
Maria Amélia Brandão de Azevedo – Estoril ……………………….. 160 pontos
José Luís de Campos – Faro …………………………………………………… 160 pontos

SONETO – TEMA: EMOÇÕES

Maria Ruth de Brito Neto - Lisboa ………1º Prémio………………………. 180 pontos
Glória Marreiros - Portimão ………………… 2º Prémio……………………… 178 pontos
António Isidoro Viegas Cavaco ……………. 3º Prémio……………………. 175 pontos

MENÇÕES HONROSAS
Francisca Duarte Cruz – Praia da Rocha – Portimão ………………… 173 pontos
Luna Fernandes – Tijuca – Rio de Janeiro – Brasil………………. 173 pontos
Maria Cecilia Franco de Sousa – Lisboa………………………………………. 170 pontos
Maria Aliete Cavaco Penha – Faro ………………………………………………. 170 pontos
Maria Romana Costa Lopes Rosa – Faro …………………………………….. 170 pontos
Joaquim da Conceição Barão Rato – Beja………………………………….. 170 pontos
Álvaro Manuel Viegas Cavaco - Soalheira - Loulé ………………… 160 pontos
Delcy Rodrigues Canalles – Porto Alegre – RS Brasil ……… 160 pontos
Gislaine Canales – Balneário Camboriú-SC – Brasil ………….. 160 pontos

POESIA OBRIGADA A MOTE
Maria Aliete Cavaco Penha - Faro……………1º Premio …………………. 180 pontos
António Isidoro Viegas Cavaco – Faro … 2º Prémio ………………. 178 pontos
Glória Marreiros – Portimão – Portimão 3º Prémio ……………….176 pontos

MENÇÕES HONROSAS
Emília Peñalba Esteves – Porto ……………………………………………………. 175 pontos
Maria Célia Guerreiro Chumbinho Roque – Faro …………………….. 170 pontos
Álvaro Manuel Viegas Cavaco - Loulé ………………………………………… 170 pontos
Maria Cecília Franco de Sousa – Lisboa ………………………………….. 165 pontos
Joaquim da Conceição Barão Rato – Beja ……………………………….. 163 pontos
Alda Corrêa Mendes Moreira – Niterói – Brasil ………………… 160 pontos
Regina Célia de Andrade – Piabetá – Magé - Brasil…………. 160 pontos

PROSA – TEXTO – CONTO
1º Prémio - Ivone Suanny Sobral dos Santos Lisboa – Lisboa 180 pontos
2º Premio - Maria Gabriela de Mendonça – Tavira ………………… 175 pontos
3º Prémio – Gabriel de Sousa – Lisboa……………………………………… 173 pontos
3º Premio – Pedro Diniz – Grajaú - Rio de Janeiro …….. 173 pontos

MENÇÕES HONROSAS
Glória Marreiros - Portimão……………………………………………………….. 170 pontos
Francisca Duarte Cruz – Praia da Rocha…………………………………… 170 pontos
Emília Peñalba de Almeida Esteves – Porto……………………………… 170 pontos
Maria Romana Costa Lopes Rosa - Faro………………………………… 170 pontos
Ana Isa Bernardino Mestre – Faro …………………………………………. 165 pontos
Sandra Maria Pereira César – Poa - RS – Brasil………….. 165 pontos

segunda-feira, junho 19, 2006

ARTIGO DE OPINIÃO POR EDUARDO NEVES MOREIRA

O APOIO SOCIAL AOS EMIGRANTES PORTUGUESES


Um dos motivos que mais tem sido objecto de críticas por parte das nossas comunidades no estrangeiro é a forma que os governos vêm tratando os nossos emigrantes carenciados. São frequentes e inúmeras os pronunciamentos e artigos que nos chegam, sempre reclamando um melhor atendimento aos nossos cidadãos que se encontram desprotegidos, abandonados, doentes, inválidos ou idosos e que, de alguma forma, necessitam de apoios sociais que nem sempre os seus familiares ou as estruturas sociais dos países que os acolhem têm condições de lhes dar.

O Conselho das Comunidades Portuguesas, desde a sua constituição, em 1997, tem questionado as autoridades governamentais portuguesas a esse respeito, expondo as dificuldades detectadas e solicitando o
cumprimento dos mandamentos constitucionais que determinam que “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei” e que “os cidadãos portugueses que se encontrem ou residam no estrangeiro gozam da protecção do Estado para o exercício dos direitos”. Tais princípios estavam esquecidos por parte de algumas autoridades e foi preciso uma incessante luta para se conseguir mudar esse “estado de coisas” e fazer desmontar as pretensas alegações de que o Estado português aplicava o princípio da territorialidade, ou seja, só atenderia socialmente aqueles cidadãos que se encontrassem em território português. A criação do ASIC foi a primeira e grande vitória. Depois, verificou-se que esse instrumento (o ASIC) não resolvia muitos dos problemas que afligiam os emigrantes carenciados, pois só beneficiava os idosos com mais de 65 anos, sem qualquer rendimento ou com reduzido rendimento e sem propriedades e ainda desvalidos de atendimento familiar. Haviam muitos outros casos, de pessoas inválidas ou doentes, que não estavam abrangidas pelo instrumento devido a ainda não terem o mínimo de 65 anos de idade e também casos fortuitos como incêndios, desmoronamentos, tempestades, enchentes, doenças ou acidentes, que poderiam deixar os cidadãos temporariamente desprotegidos e para os quais era necessário cri ar um apoio imediato e singular, de forma a suprir as dificuldades momentâneas atravessadas, permitindo a sua reinserção social a curto prazo. Foi aí que surgiu o ASEC. Esse instrumento, regulamentado em 2002, praticamente só começou a ser aplicado em 2003 e mesmo agora, decorridos três anos da sua aplicação, vem sendo utilizado
precariamente, até porque não houve uma adequada informação da sua existência nem orientação ampla sobre a sua aplicação.

Apesar disso, as queixas e manifestações de necessidade de apoio social a esses carentes, continuam e fervilhar nas páginas dos jornais, nas entrevistas radiofónicas e na televisão, o que demonstra que algumas das nossas principais comunidades, como as da Venezuela, do Brasil, da Argentina e da África do Sul, como exemplo, continuam a possuir extensas listas de carenciados e que as instituições de carácter social existentes nessas mesmas comunidades, não têm capacidade de atender, apesar do seu importante, solidário e tradicional apoio, que até então era o único com que eles podiam contar.

Diante dessa situação, o Governo anterior, anunciou que, apesar das dificuldades orçamentais que o país atravessa, iria proporcionar aos emigrantes carenciados um novo tipo de apoio soci! al e que serviria para atender a situações ainda não abrangidas pelos instrumentos até agora existentes, tais como para aquisição de medicamentos, pagamento de exames laboratoriais e consultas médicas de emergência, o que nos fêz acreditar que teríamos uma nova fase de condições de vida para esses nossos irmãos, que poderiam vir a ter esperança de melhores dias, sem as atribulações até então existentes.

Entretanto, face à alteração ocorrida na condução dos destinos do país com a dissolução da Assembleia da República e eleito um novo governo, tais promessas não foram cumpridas e até agora nenhuma notícia sobre o assunto nos foi dada pelos actuais dirigentes governamentais, encontrando-se sem solução este angustiante tema que há muito preocupa as nossas comunidades emigrantes.

No entanto, não podemos deixar toda a responsabilidade desse atendimento sobre os ombros do Estado português, que, até pela sua condição impessoal, nunca poderá suprir aquele carinho ou atenção que cada um de nós poderá dispensar a! quem precisa, porque às vezes até essa carência tem muito de falta de solidariedade e de abandono a que está submetido aquele carente e que só a dedicação e o interesse que receber de um seu semelhante, poderá amenizar.

É preciso que todos os segmentos da nossa sociedade se sensibilizem para o assunto e juntem-se aos esforços que há muito são dispensados por parte das instituições de solidariedade social que existem no seios das nossas comunidades. Tal atitude, apenas vem reforçar a preocupação que deve partir de todos os níveis da nossa sociedade quanto ao problema dos carenciados e que demonstra que, apesar de conceitos diferentes, todos podem de uma ou outra forma contribuir para reduzir os índices de pobreza e de carência entre as comunidades emigrantes.

Portanto, deverão ser sempre bem recebidas todas as iniciativas em prol dos nossos carenciados, seja através de reuniões, de sorteios, de almoços ou jantares beneficentes. Todos os esforços contribuirão para amenizar essas situaçõe! s e merecem ser reconhecidos e prestigiados.

Não adianta criticar nem reclamar que poderia ser dessa ou de outra forma e que deveriam ser utilizados outros meios. O importante é termos a consciência tranquila e nos dispormos a arregaçar as mangas para encetarmos uma luta sem trégua em prol dos emigrantes carentes, porque todo o esforço é pouco diante dos índices de pobreza e de doença que ainda afligem muitos dos nossos irmãos da emigração.

EDUARDO NEVES MOREIRA

Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro

Ex-Deputado na Assembleia da República pelo Círculo de Fora da Europa


sexta-feira, junho 16, 2006

CINQUENTENÁRIO DA ACADEMIA SANTISTA DE LETRAS - 23 DE JUNHO 2006

CINQÜENTENÁRIO DA

ACADEMIA SANTISTA DE LETRAS,

“Casa de Martins Fontes”

CONVITE

A Academia Santista de Letras “Casa de Martins Fontes” tem a honra de convidar V. Exa. e Exma. Família, para a comemoração do Cinqüentenário de sua Fundação, a realizar-se no dia 23 de junho de 2006, mediante a programação.

Após a solenidade será oferecido um Vinho de Honra, no Salão de Festas da Sociedade Humanitária, no 2º andar do Palacete.

Pela honrosa presença, agradece:

Maria Araújo Barros de Sá e Silva

Presidente.

PROGRAMA

10 horas – Romaria dos Cravos Vermelhos, para o

Túmulo de Martins Fontes, no Cemitério do Paquetá;

Av. Dr. Cochrane, s/n – Santos;

18 horas – Missa Solene, na Igreja Catedral de Santos,

acompanhamento pelo Grupo Coral “Vozes de Esperança”

Local: Praça s/n;

19h30min. – Descerramento de Placa alusiva à data,

no Saguão do Palacete Humanitária

Loca: - Praça Patriarca José Bonifácio, nº 59 – Santos;

20 horas – Sessão Solene no Salão Nobre da Academia

- Premiação aos vencedores do concurso literário:

“Louvemos Martins Fontes”

- Palestra pelo Prof. Dr. Ives Gandra da Silva Martins

(Presidente da Academia Paulista de Letras)

Local: - 3º Andar do Palacete Humanitária

Ao término será servido um Vinho de Honra, no

Salão de Festas da Sociedade Humanitária,

Local: - 2º Andar do Palacete Humanitária.

FUNDADORES DA ACADEMIA SANTISTA DE LETRAS

ÁLVARO AUGUSTO LOPES

ARCHIMEDES BAVA

CID SILVEIRA

CLÓVIS PEREIRA DE CARVALHO

DURVAL FERREIRA

EDMUNDO AMARAL

JAIME FRANCO RODRIGUES JUNOT

*JOSÉ SAULO RAMOS

MARIA JOSÉ ARANHA DE REZENDE (Zezinha)

MARIANO LAET GOMES

MONS. PRIMO VIEIRA

NICANOR ORTIZ

* Único que ainda vive.

quinta-feira, junho 15, 2006

Pronunciamento de Edurado Neves Moreira na Sessão Solene Comemorativa dos 126 anos da Associação Beneficiente Luso-Brasileira

Pronunciamento por ocasião da Sessão Solene comemorativa da passagem dos 126 anos de fundação da ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE LUSO-BRASILEIRA


Comemorar mais um ano de fundação é sempre gratificante para qualquer entidade. No entanto, festejar a passagem de 126 anos de existência de uma sociedade voltada para o bem fazer é motivo de júbilo, de admiração e de esperança. Júbilo, porque todos os que trabalham e dirigem esta instituição e os que têm recebido os benefícios da sua ação filantrópica, estão radiantes por mais esta comemoração. Admiração, por parte de todos os que tomam conhecimento da bela trajetória histórica da Associação Beneficente Luso-Brasileira e da sua atividade em prol dos mais necessitados, chegando mesmo a ficarem boquiabertos pela profícua e longa duração desse trabalho fecundo que se estende por muito mais de um século e sem interrupção, proporcionando o alívio tão necessário àqueles que se apresentam desamparados e a viver à margem da sociedade, contemplando-os com o apoio tão necessário a viverem com as condições mínimas de dignidade de que carece um ser humano. De esperança, porque, nos dias de hoje, em que cada vez se torna mais difícil suprir as necessidades dos mais carentes face aos elevados custos, dos medicamentos, das internações hospitalares e da insuficiência do número de casas destinadas ao atendimento à terceira idade, esta casa constitui um exemplo de persistência e de dedicação por parte dos seus quadros dirigentes, suprindo, para muitos, essas necessidades que lhes deviam ser conferidas pelo poder público. Esse grandioso exemplo vem da sua origem, a origem portuguesa da qual só tem que se orgulhar, pois, em todos os quadrantes deste mundo aonde os portugueses chegaram, esse exemplo de solidariedade humana se fez sentir. Onde quer que os portugueses chegassem, logo se apressavam em fundar um hospital, um ambulatório ou uma casa assistencial em que pudessem oferecer o tratamento e o amparo necessários à manutenção de sua saúde, fazendo sempre questão de estender tal apoio aos naturais das terras que os acolhiam. Da mesma forma era obrigatório o surgimento de um templo religioso, onde agradeciam a Deus pelo resultado das suas conquistas e onde promoviam a nobre função de expandir a sua religiosidade fazendo chegar a doutrina legada pelos seus antepassados a todos os povos que os recebiam, contribuindo decididamente para a expansão do cristianismo no mundo. Também nunca deixavam de fundar uma associação recreativa, sempre voltada para o culto das suas origens e tradições folclóricas, onde amainavam o seu cansaço após uma semana de trabalho, matavam as saudades da sua terra longínqua e conviviam com os amigos e os seus conterrâneos. E foi assim, que foram surgindo, por este mundo afora, mais de 3.000 associações de origem portuguesa que são, sem sombra de dúvida, a razão mais forte da nossa presença em todos os continentes e uma das ações mais importantes na apreciação do processo de difusão da língua portuguesa no mundo. Nos dias em que vivemos, deparamo-nos com novo e empolgante desafio: é que em grande parte dos países que acolheram as nossas comunidades emigrantes, essa emigração cessou, fazendo-nos examinar com grande preocupação, como manter essas associações, como preservar o patrimônio que possuem, como conseguir quadros dirigentes para as conduzirem e fazerem preservar os seus nobres objetivos, tudo para manter a nossa presença e a nossa cultura vivas no estrangeiro, pois em muitos países a ação das entidades de raiz portuguesa acabam por desenvolver relacionamentos e estimular contatos informais, a nível internacional, com maior desenvoltura que os próprios instrumentos governamentais existentes entre esses países, proporcionando um auxílio fundamental e indispensável à ação das chancelarias. A nossa maior esperança deposita-se exatamente na figura dos luso-descendentes que em número cada vez maior vêm participando dos quadros dirigentes dessas associações, constituindo-se numa força crescente e a garantia da nossa presença nos países de acolhimento. Quero aproveitar esta oportunidade para lançar um apelo aos nossos descendentes para que, dentro das suas possibilidades, dediquem algum tempo à preservação dessas entidades que foram construídas com muito amor, muito empenho e muita dedicação pelos seus antepassados e que merecem, desses jovens, o respeito e a dedicação às suas origens.

Assim também se formou a Associação Beneficente Luso-Brasileira, fruto do sonho e da vontade de uns corajosos portugueses que se uniram no firme propósito de criar uma sociedade que proporcionasse o apoio e o auxílio necessários aos seus compatriotas em situação de maior dificuldade. E foi assim que surgiu, em 10 de junho de 1880, a Sociedade de Socorros Mútuos Luiz de Camões, formada por ocasião das comemorações do tricentenário da morte do grande poeta da raça e que, no decorrer dos anos, acabou por incorporar uma série de associações voltadas para a filantropia e a mutualidade, como a Real Associação Beneficente dos Artistas Portugueses, o Centro Luso-Brasileiro Paulo Barreto, a Congregação dos Filhos do Trabalho D. Carlos 1º, Rei de Portugal, a Sociedade Beneficente das Famílias Honestas e a Caixa Humanitária dos Pedreiros, mudando posteriormente de nome, quando passou a se denominar Sociedade Beneficente Luso-Brasileira, num exemplo de fusão associativa que soube ultrapassar as dificuldades impostas pelos novos tempos, constituindo-se num exemplo que merece ser alvo de reflexão, de interesse e de seguimento por parte de muitas outras, recebendo, mais recentemente, a atual denominação de Associação Beneficente Luso-Brasileira.

Se ainda hoje, ressaltamos a importância de entidades de caráter filantrópico como coadjuvantes do poder público na prestação do auxílio aos carentes, naquele tempo, quando não havia previdência social oficial, quando grassavam epidemias das mais sérias e quando os recursos da medicina eram muito mais limitados, o valor de tais instituições era fundamental e muitos foram os que se salvaram pelo apoio fundamental prestado por elas. A necessidade da existência de tais iniciativas de caráter particular era tão importante que quase se podia dizer que era a certeza do apoio para quem podia contar com elas ou o desamparo e até a morte a quem não as tinha, pois o Estado pouco podia fazer. No final do século XIX e início do século XX, surgiram nesta cidade diversas outras associações que buscavam dar esse apoio e promover a união entre os portugueses e seus descendentes, como por exemplo a Fraternidade dos Filhos da Luzitânia, a Associação Beneficente Memória a D. Afonso Henriques, o Centro Humanitário Mouzinho de Albuquerque, a Real Associação Beneficente Conde de Matosinhos e São Cosme do Vale, a Associação Beneficente Memória ao Almirante Saldanha da Gama, a Sociedade Protetora dos Barbeiros e Cabeleireiros, a Sociedade União Beneficente dos Cocheiros e a Sociedade Auxiliadora dos Artistas Alfaiates, entre outras. Nessa época também foram fundadas a Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência e a Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, a primeira atravessando atualmente grave crise financeira e administrativa e a segunda, ainda em plena atividade, constituindo-se num dos belos exemplos de filantropia portuguesa desta cidade e que, apesar das dificuldades do presente, continua a prestar inúmeros benefícios aos necessitados.

A minha experiência junto às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, obtida durante o mandato parlamentar que tive a honra de ocupar na Assembléia da República Portuguesa nesta última legislatura, quando tive a oportunidade de visitar núcleos portugueses nos locais mais longínquos, veio me proporcionar um conhecimento adicional que fez aumentar o meu orgulho como cidadão e como português, por tudo o que nós, portugueses, temos sido capazes de criar, constituindo uma malha associativa admirável, além de formar um patrimônio cultural, arquitetônico, social e filantrópico, sem comparações, realização que só se tornou possível graças à coragem, à determinação e ao universalismo do nosso povo, que, em todos os quadrantes, soube se integrar, independentemente da raça, do credo ou da cultura dos povos que o acolheu. Quero ressaltar que o nosso povo tem uma característica peculiar: comemora a sua data nacional, no dia em que venera o seu poeta maior, diferentemente da maior parte dos países que têm como data maior, a comemoração de um feito histórico ou militar importante ou mesmo o dia da sua independência. Ao comemorarmos o Dia de Portugal, no dia em que veneramos Camões e a sua importante obra, já demonstramos o nosso sentimentalismo, a nossa sensibilidade e a nossa capacidade de integração. Nenhum povo conseguiu se integrar com tanta facilidade e adaptar-se à cultura de outros povos como o português, constituindo-se num exemplo de humanismo e globalização que só agora, séculos mais tarde, está a ser reconhecido cientificamente pela comunidade internacional.

Esse exemplo pôde ser constatado no Brasil, desde a chegada das caravelas de Pedro Álvares de Gouveia, posteriormente, Pedro Álvares Cabral, quando os navegadores, na tentativa de conseguirem a amizade e a aproximação com os nativos, desceram a terra com seus instrumentos musicais, flautas e tambores, que tocados, entusiasmaram os índios que logo se animaram, associando-se à apresentação, acompanhando-a com os seus chocalhos, constituindo-se no primeiro exemplo vivo da música popular brasileira. Isto me permite afirmar que a certidão de nascimento da música popular brasileira é a própria Carta de Pero Vaz de Caminha enviada ao Rei de Portugal, quando nela narra o episódio. Sobre o tema, quero agora apresentar-lhes uma poesia, cuja autoria é da Professora Marília Trindade Barboza, ilustre pesquisadora da cultura brasileira e ex-diretora do Museu da Imagem e do Som, que nos vai ser declamada pela querida amiga, Professora Maria Regina Câmara, que eu tenho o prazer de chamar a este microfone.



A música brasileira

A mais bela do universo

Por ser tão rica e tão vária

Deve ser cantada em verso


Ela nasceu com o Brasil

Em abril de mil e quinhentos

Umas dúzias de galegos

E, índios, mais de “trocentos”


Os marinheiros desceram

Carregados de bagagem

Se aproximando dos índios

Numa primeira abordagem


Das arcas iam saindo

Metais, de vinho um barril

Santinhos, cruzes, facões,

Uma gaita e um tamboril


Para mostrar cortesia

Tocando a gaita afinada

Um soldado lusitano

Deixou a tribo assombrada


Empunhando um tamboril

Chegou outro marinheiro

E os índios com seus chocalhos,

Num ritmo bem maneiro


Aos poucos, os instrumentos

Juntos, foram-se afinando,

Assim como as diferenças,

Todos, na roda, dançando


E cantando pela praia

Canção nova, bem fagueira

Nem tupi, nem lusitana,

Já música brasileira.


Quero me congratular com a Diretoria e demais poderes constituídos desta grande Associação Beneficente Luso-Brasileira, por mais um ano nesta sua magnífica trajetória histórica e que vem marcando de forma exemplar a presença de Portugal nesta tão bela cidade do Rio de Janeiro, berço de tantas paixões e realizações lusitanas e, ainda hoje, a presença mais forte da emigração portuguesa no Brasil, porque não dizer, do mundo.

A evolução dos tempos e os ajustamentos que se foram fazendo necessários para o prosseguimento dos nobres objetivos sociais desta instituição, não a prejudicaram e ela tem sabido se reorientar, modernizar, mantendo vivas as razões que levaram à sua constituição há 126 anos e fiel à sua origem, fundada que foi no dia 10 de junho, data nacional portuguesa, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, cuja passagem nós saudamos e reverenciamos nesta bela e histórica sede que hoje a todos nós recebe.

Desejo à Associação Beneficente Luso-Brasileira as maiores venturas e progresso e votos de que continue a prestar à comunidade carioca os seus importantes préstimos, para a nossa satisfação, para o nosso orgulho como luso-brasileiros e de todo o povo português.

Eduardo Neves Moreira*

*Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro

quinta-feira, junho 08, 2006

COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES

COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS NO RIO DE JANEIRO

Aqui no Rio de Janeiro, estamos tendo este ano uma programação intensa, em parte graças ao dinamismo que o novo Cônsul Geral, Dr. António de Almeida Lima, está impondo para a nossa satisfação e permitindo que a nossa data maior seja devidamente festejada.

As comemorações iniciaram-se com uma Sessão Solene na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por iniciativa da Vereadora Teresa Bergher, ocorrida ontem, dia 7. Foi uma festa muito bonita, na qual foram enaltecidos os feitos dos portugueses, sua ligação à cidade do Rio de Janeiro e a actualidade das relações luso-brasileiras. Houve também a apresentação da Banda Portugal que nos brindou com um repertório selecionado de músicas portuguesas e com os hinos de Portugal, do Brasil e da cidade do Rio de Janeiro. Tivemos também a presença de folcloristas dos diversos grupos existentes nesta cidade, que é cidade no mundo que possui maior número de grupos folclóricos portugueses.

Hoje teremos, às 18:30 horas, uma homenagem junto ao busto de Luis de Camões, em frente à sede do Real Gabinete Português de Leitura e a seguir uma cerimónia cívica na salão da biblioteca. As festividades continuam amanhã, com uma sessão solene no Arouca Barra Clube com início previsto para as 20:30 horas, na qual será orador o Dr. José Barbosa da Mota. No sábado, haverá uma alvorada cívica promovida pelo Club de Regatas Vasco da Gama, em sua séde na rua São Januário, marcada para as 9:00 horas. A festividade oficial ocorrerá, também no sábado, dia 10, às 12:30 horas, no Palácio São Clemente, residência oficial do Sr. Cônsul Geral, quando o Embaixador António de Almeida Lima receberá os cumprimentos da comunidade portuguesa do Rio de Janeiro e os amigos de Portugal. As comemorações encerram-se na quarta-feira, dia 14, quando a Associação Beneficente Luso-Brasileira realizará uma sessão solene, na qual será orador o Dr. Eduardo Neves Moreira, estando previsto o início da festividade às 20:00 horas.

CE EDUARDO NEVES MOREIRA *

*Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro

domingo, junho 04, 2006

PARÁ REPOSITÓRIO BRASILEIRO DE TOPÓNIMOS por Antonio Luques Antunes

PARÁ REPOSITÓRIO BRASILEIRO DE TOPÓNIMOS PORTUGUESES

A história nos ensina que os portugueses foram os primeiros estrangeiros a habitar o Pará.

Em sua expansão pelo norte do Brasil, os portugueses buscavam reagir, com um baluarte
colocado na entrada da bacia amazônica, às incursões dos piratas franceses, ingleses e holandeses,

E em 1616 o português Francisco Caldeira Castelo Branco ergueu o fortim do Presépio ao redor do qual surgiu o núcleo que posteriormente se transformou na cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, hoje Belém.

O local escolhido, além de oferecer excelente abrigo à navegação, proporcionava acesso franco a toda a Amazônia.

Até meados do século XIX a cidade Santa Maria de Belém do Grão-Pará iria permanecer na obscuridade, não manifestando senão um progresso muito lento e reduzido. Foi a partir de 1867, quando se deu a abertura do rio Amazonas à navegação internacional, e principalmente depois que se instaurou na região amazônica, já em fins do século XIX, o grande surto econômico da borracha, que seu desenvolvimento ganhou ímpeto e a cidade se viu transformada em grande metrópole e no entreposto de toda a região norte do país, passando a ser chamada apenas Belém.

Belém, hoje é uma cidade moderna com belos edifícios e amplas avenidas não descurando da
preservação de seus monumentos históricos tais como as igrejas de estilo barroco, o famoso Teatro da Paz ,
mansões, ruas e o casario do tempo colonial. Não é mais a cidadezinha de Santa Maria do Grão-Pará, hoje é
uma moderna metrópole com mais de 1.500.000 habitantes.

Voltando ao título que deu origem a este pequeno estudo, podemos dizer que Belém é um nome
bem sugestivo e de origem lusitana, pois em Lisboa existe a famosa Torre de Belém e o famoso bairro ocidental da capital portuguesa, com esse nome, onde jazem os restos mortais de Camões, de Vasco da Gama e de muitos reis portugueses.

Os intrépidos e aventureiros portugueses partindo de Belém subiram os rios da Amazônia e navegando no grande rio e seus afluentes fundaram inúmeras cidades às quais davam quase sempre os nomes de locais do país de sua origem, Portugal.

Não podemos nos esquecer que também exploraram o litoral norte do Pará até a famosa ilha de Marajó e denominaram diversas cidades litorâneas com nomes de cidades e localidades portuguesas como VISEU, BRAGANÇA, São Caetano de ODIVELAS e outras.

Voltando-se para o interior paraense penetraram nas densas florestas tropicais que têm como único caminho de acesso os grandes rios, quase todos navegáveis e que apesar de caudalosos suas águas são calmas em razão da baixa declividade de seus leitos, facilitando muito à navegação fluvial daquela época .

Os portugueses em seu arraigado instinto de conquista iam fincando nas margens desses rios, a maioria das vezes tributários do grande rio Amazonas, povoados e aldeias que se transformaram em cidades, dando-lhes quase sempre, nomes não só de origem indígena, mas também das cidades e povoados de além mar de onde vieram.

Assim, percorrendo os caminhos fluviais, únicas vias existentes, os valorosos portugueses em pequenas e simples canoas ou em pirogas indígenas conseguiram chegar aos mais longínquos pontos do estado do Pará a partir da cidade de Belém até muito além do estado do Amazonas e em suas margens férteis fundaram inúmeras cidades, vilas e aldeias dando-lhes nomes de origem portuguesa tais como ALENQUER, ALMEIRIM, ALTAMIRA, ALTER DO CHÃO, AVEIRO, BELTERRA, BENEVIDES, BREVES, CHAVES, FARO, MELGAÇO, MONTE ALEGRE, ÓBIDOS, OEIRAS DO PARÁ, OURÉM, PORTEL, PORTO DE MOZ, SANTARÉM, VIGIA, além dessas citadas localidades há ainda muitas outras que são chamadas de vilas, distritos, comunidades ou departamentos que levam o nome de origem portuguesa.

Os portugueses explorando as riquezas do Brasil e nele se fixando definitivamente nos legaram a sua bela língua, sua religiosidade, seus costumes, sua cultura, o Humanismo Lusíada e mostrando a sua lusitanidade nos deram o exemplo de seu grande amor à pátria distante ao dar nomes de seus locais de origem às cidades que fundavam.

Esses aventureiros portugueses, foram, usando as palavras de Eduardo Dias Coelho, o fundador do Elos Clube, os “herdeiros e depositários de valores eternos que temos o dever de manter e propagar”.

CE Antonio Luques Antunes Elos Clube de Londrina – PR.]