quinta-feira, janeiro 27, 2011

NOTÍCIAS DO ELOS CLUBE DE LISBOA

Caras e Caros Companheiros Elistas

Ontem, 4ª feira dia 26, antes do Jantar e magnífica Palestra proferida pelo Dr. Diniz de Abreu sob o tema “PORTUGAL HOJE, segundo Eça de Queiroz”, reuniu a Assembleia Eleitoral do
Clube, tendo sido eleitos os novos Corpos Gerentes para o biénio 2011/2012 (vide Lista eleita em anexo).

A sua TOMADA DE POSSE e simultânea Comemoração do 48º Aniversário do Clube,
será no dia 19 DE FEVEREIRO P.F., em JANTAR a ter lugar no Palácio sito na Rua de S. José, nº 34, ONDE TEREMOS DE COMPARECER EM MASSA E EM FORÇA (mais e concreta informação será dada tempestivamente).

No SÁBADO DE CARNAVAL, dia 5 de MARÇO, p.f., haverá na SEDE, um JANTAR BAILE
DE CARNAVAL, onde deveremos comparecer mascarados; p.f. tomem desde já nota
destes 2 eventos nas V. agendas.

Aos ELEITOS, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL, C.E. José Maria
Gonçalves Pereira, PRESIDENTE DA DIRECÇÃO, C.E. Mª. João Brito Correia (1ª
Senhora a desempenhar estas Funções nos 48 anos de vida do Elos Clube de Lisboa) e PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL, C.E. José Custódio Madaleno Geraldo
e respectivas EQUIPAS, apresento os meus PAREBÉNS e VOTOS de SUCESSO nas
novas funções e missões que vão passar a desempenhar a BEM DO ELOS CLUBE DE
LISBOA.

Saudações Elistas,

Francisco Monção Leão

Past-Presidente, em exercício



ELOS CLUBE DE LISBOA
(exercício de Janeiro de 2011 a Dezembro de 2012)


MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

Presidente: CE José Maria Gonçalves Pereira (77)
Vice Presidente: CE Dimas Bernardino Gomes (248)
Secretário: CE Manuel Gundersen Marques (308)


DIRECÇÃO:

Presidente: CE Maria João Brito Correia (472)
1º Vice Presidente: CE Vítor Bastos de Oliveira Santos (233)
2ª Vice Presidente: CE Isabel C. L. Caetano (524)
1º Secretário: CE Rui Correia de Sousa (579)
2º Secretário: CE Henrique Germano Salles da Fonseca (590)
1º Tesoureiro: CE Carlos Alberto Nunes da Costa Pinto (581)
2º Tesoureiro: CE João José Dias Nunes de Oliveira (580)
Vogal: CE Aline Galash Hall (540)
Vogal: CE Jorge Manuel Rodrigues (505)



CONSELHO FISCAL:

Presidente: CE José Custódio Madaleno Geraldo (516)
Secretário: CE Allen Gualter Cid Correia (570)
Relator: CE Lourenço Carlos Vieira de Azevedo (110)



CONSELHEIRO DA DIRECÇÃO para o ano de 2011:

Past-Presidente imediato: C.E. Francisco José Vieira Monção Leão (177)

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Mensagem da Presidente do Elos Internacional - Eleição e Posse de Nova Diretoria do Elos Clube de Lisboa (PT), em 26-1-2011

Prezadas Autoridades Elistas, prezados membros de Unidades Elistas e Célula Elista:

Hoje é um dia especialíssimo. O Elos Clube de Lisboa (PT), em Noite Festiva, elegerá e
empossará Nova Diretoria. O Elos Internacional da Comunidade Lusíada comunica-os
desse evento, em nome da Diretoria Internacional do Elos Internacional da Comunidade
Lusíada. Ressalta a grande importância de que se reveste a existência de nossa Instituição
em solo português, aprofundando a aplicação da Carta de Princípios Elistas pelas suas
especiais ações.
Que possa o Elismo ter sempre momentos alegres, festivos, para comemorar a sua profícua
existência.

"O Elista é, precisa e deve ser, a expressão dinâmica de uma força atuante em todas as comunidades, despertando-lhes o interesse e a ráticas das tradições humanísticas e culturais
lusíadas."

Saudações Elistas, CE Maria Inês Botelho-Presidente do Elos
Internacional da Comunidade Lusíada

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Caríssima Presidente Internacional de tão Gratas Recordações na
última Convenção Internacional realizada em Lisboa pelo Elos
Clube de Lisboa

Em nome da Direcção cessante e em meu próprio, AGRADEÇO muito
penhorado as suas SIMPÁTICAS e AMÁVEIS palavras.

A BEM DO ELISMO,

Francisco Monção Leão
quasi past-PRESIDENTE

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

De: Maria Inês Botelho
Enviada: quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011 01:08
Para: Francisco Monção Leão
Assunto: Eleição e Posse de Nova Diretoria do Elos Clube de
Lisboa (PT), em 26-1-2011

Prezado CE Francisco Monção Leão, Presidente do Elos Clube de Lisboa (PT):

O Elos Clube de Lisboa (PT) está a realizar eleição e Posse de Nova Diretoria neste dia 26.
É momento de suma importância para o Elismo, pois uma Gestão conclui o seu Programa de Ações e outra está a iniciar o seu Programa idealizado. O fortalecimento da cadeia de
elos, inspiração para que haja imbricamento, apresenta, a cada passo, a cada novo momento, a História com registro de ações executadas com o devido alcance
das mesmas. Detecta-se que é preciso valorizar cada ação, pois simboliza a presença de
Princípios que elevam a vida em comunidade. Princípios estes que têm a chancela do Elismo.

Assim, caro companheiro Francisco, esta Presidência quer parabenizá-lo, aos membros da
Diretoria e aos demais Elistas, pela Gestão que ora está a findar. Contou com a sua
importante participação em eventos internos e externos ao clube. Houve conquistas
importantes, nelas incluindo a construção de sede própria e o proferir palestra sobre Elismo
em clube localizado em Portugal, aprofundando relações, estreitando o companheirismo e
contribuindo para o fortalecimento do Elismo em solo português.

Ressalto que o Elos Clube de Lisboa tem grande significado para o Elos Internacional da
Comunidade Lusíada. Foi em 14 de janeiro de 1963, que o então Senador da República pelo
Brasil, Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira, estando presente em Lisboa, participou de Sessão
Solene de fundação do Elos Clube em tela, juntamente com "importantes personalidades da
intelectualidade e do mundo político português." A partir desse momento, o Elos Internacional da Comunidade Lusíada ganhou " foro de entidade internacional."

Portanto, caro companheiro Francisco, o dia de hoje trata da manutenção da Marca do Elos
Internacional em solo onde a História de nossos Países tem interrelação: Lisboa.

Desejo que o Elos Clube de Lisboa tenha sempre sucesso em suas ações. Afinal, a vida ganha
profundidade e avanços significativos quando nos desafiamos.

Tenha o companheiro e todos os demais membros presentes à essa
Noite Festiva o abraço fraterno e agradecido desta Presidência em nome da Diretoria
Internacional do Elos Internacional da Comunidade Lusíada e votos estabelecidos de
muito sucesso à Diretoria que ora assume encargo tão nobre.


Saudações Elistas, CE Maria Inês
Botelho-Presidente do Elos Internacional da Comunidade Lusíada

segunda-feira, janeiro 17, 2011

UMA TRAGÉDIA NUM PARAÍSO - Artigo de Opinião de J. Jorge Peralta

I
Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro

J. Jorge Peralta
1. O Brasil possui verdadeiros paraísos, onde vivem e convivem pessoas “privilegiadas” de diversos níveis sociais e sócio-culturais. Um dos destaques é a região serrana do Rio de Janeiro, onde se situa o emblemático pico do Dedo de Deus. Um dos ex-libris do Brasil.
Petrópolis foi um refúgio da Família Imperial do Brasil e de muita gente de destaque nas artes, nas ciências e na política. A Família de Tom Jobim, grande compositor aí tem um sítio que sofreu com a tragédia. É apenas uma pequena amostra.

2. Alegra-nos dar boas notícias, mas dói ver o sofrimento dos irmãos, vítimas de tragédias.
Agora está sendo a vez do Brasil, com destaque para a belíssima região serrana do Estado do Rio de janeiro. Uma calamidade. Chuva torrencial, na madrugada do dia 12, trouxe destruição, tragédias e mortes. A tromba de água foi implacável. Deixou poucas alternativas de escapar, por onde passou.
Três cidades, Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis foram as regiões mais atingidas. Três regiões serranas de grande beleza, que abriga gente simples e casas e hotéis de alto luxo.
A tragédia não destruiu as cidades, mas fez grandes estragos.
A tragédia a todos tratou por igual, no sofrimento, na morte e na destruição. Deixou destroços, lama e dor.

II
Lição da Tragédia
3. Todos se igualaram na hora de prestar socorro às vítimas. A solidariedade desabrochou do sofrimento. Ainda bem.
Quem podia punha os pés na lama da rua, agora mar de lama, ou para atravessar o córrego, transformado em rio de lama, para socorrer alguém ilhado e em risco, do outro lado.
Gente pobre e gente rica, moradora de mansões serranas, a quem a enxurrada danificou as casas por igual, ilhados na serra, sem possibilidade de comunicação, devido à destruição das estradas, pediam água e comida: foram iguais na sorte e no desespero.
A morte e o sofrimento ronda, ainda, aquela região privilegiada pelas belezas naturais. Já se contam mais de 550 mortos. Há perdas irrecuperáveis de familiares. Uma tristeza que não se cura facilmente... Mas ainda há notícias de muita gente soterrada nas próprias residências que ruíram, levadas pela inesperada avalanche de água e lama.
Residências, empresas, hotéis... Nada foi poupado, por onde as águas torrenciais desceram.
Famílias inteiras morreram ou ficaram desfalcadas...

4. Mas a fé no futuro ainda se revelou pela voz de um menino de dez anos que, vendo o pai desesperado porque a água lhe levara a casa e tudo, o consolou:
Pai, não fique triste, nós vamos começar tudo de novo...”
Sim, as pessoas não podem desistir. Ao menos lhes sobrou a vida.
Os sobreviventes, que são muitos milhares de pessoas, estão ou em casa de amigos, ou em abrigos de emergência. São muitos os feridos e mais de 12.000 desabrigados.
Um bebê foi resgatado nos escombros, onde ficou soterrado por mais de 12 horas. O pai o manteve protegido pelo próprio corpo. O pai também sobreviveu.



III
Monumento ao Herói Anônimo

5. Com meus botões fiquei pensando: heróis anônimos se revelam nessas horas. Heróis que a estatística humana nem registrará.
Fiquei pensando naquele marido que se lastimava pela sua mulher, que tudo fizera para lhe salvar a vida, e que não a pode salvar. Tendo as pernas quebradas não pode socorrê-la quando dele precisou. E a perdeu na lama...
Todo machucado, ele se salvou... Mas ela se foi...
Quantas mães e quantos pais morreram, tentando e se arriscando para salvar os filhos? Quanto maridos morreram tentando salvar as esposas? Quantas esposas morreram, tentando, num último esforço, salvar os maridos? Quantos irmãos morreram tentando salvar os irmãos? Quantos amigos morreram, tentando o último e derradeiro esforço para salvar os amigos?...
São heroísmos de verdade, que jamais alguém contará; heróis que a tragédia selou, mas a morte silenciou. Heróis anônimos, mas heróis de verdade. Não certos heróis, farsantes, fabricados que os políticos nos querem impingir.
Em algum lugar da Região atingida deveria, ser erigido um Monumento ao Herói Anônimo, através de uma alegoria em pedra granito. Será símbolo do caráter heróico do nosso povo... Perpetuará um paradigma.

IV
Há Responsáveis pela Tragédia

6. Diante da fúria da natureza cessa toda a arrogância e toda a ganância. Nessas horas trágicas, é fácil culpar a natureza ou culpar os imprudentes, como se não fosse próprio do ser humano ousar, arriscar sempre, em busca de melhores condições de vida, para si e para os seus. Faltou a formação de caráter. Faltou consciência cidadã.
As ousadias irresponsáveis de poucos, às vezes ceifam a vida dos próprios e de muitos inocentes.
Cabe as autoridades estabelecer limites de risco, e fiscalizar... As autoridades são pagas para garantir, na medida do possível os limites que previnem a tragédia.
No entanto, as políticas venais sedem aos seus correligionários, em troca do benefício eleitoral ou econômico. Esquecem que a natureza é drástica e implacável.
Há questões previsíveis e questões imprevisíveis. As inundações da Austrália, hoje com imensas áreas alagadas, é questão imprevisível, vinculada que está a “distúrbios” globais, ao que parece.

7. O esbarrancamento da região serrana do Rio de Janeiro , são previsíveis a longo prazo. São fenômenos que se sabe que podem ocorrer, só não se sabe nunca quando, ou se ocorrerão algum dia.
Casas em encostas da Serra do Mar são sempre expostas a risco, devido à pequena camada de solo.
A fúria das águas é aterrorizadora, e não pede licença. Cabe aos humanos agir com a razão e não só com a emoção.

8. A tragédia, enfim, chegou com força incontrolável em Teresópolis, em Friburgo e em Petrópolis. Onde passou deixou marcas de perdas de vidas, de patrimônio e muita dor.
Prejudicou uma pequena parte daquela região belíssima. Assim mesmo os prejuízos “contaminaram” toda a região. Os quase 200 hotéis e outras Instituições foram atingidos psicologicamente. Grandes investimentos feitos, previamente, para receber as pessoas, tudo correu, “ralo” abaixo, com a tragédia que os atingiu, quer bloqueando as estradas de acesso, quer desarticulando as pessoas psicologicamente, pelo que ocorreu em outros pontos da região. As reservas de férias foram canceladas e as de carnaval correm alto risco
O Brasil “perdeu”, temporariamente, um espaço nobre de descanso e de entretenimento.

V
Lições da Tragédia
9. Teremos de presenciar, estarrecidos, muitas outras tragédias humanas se não aprendermos a lição dos fatos.
Não é possível as pessoas, sob o silêncio e o fechar dos olhos das autoridades, continuarem a desmatar as encostas dos morros e das serras.
Não se admite que continue a se permitir construções em áreas de risco, a ricos ou a pobres. Quando o morro esbarranca, descem casas, pessoas, animais pela encosta passando por cima de quem mora mais abaixo, às vezes em condições regulares. Assim as vítimas descuidadas matam as vítimas inocentes.
Os mortos não falam. Os erros de alguns e o sofrimento de muitos são soterrados, juntos na avalanche destruidora.
Nem sempre funciona esta equação, pois a tragédia nem sempre é tão lógica.
No entanto, o que pode ser prevenido, que seja...

10. A grande lei auto-sustentável é o respeito às leis da natureza, que a arrogância ou a ganância de alguns, simplesmente desconhece.
Precisamos aprender que há valores muito mais fortes e necessários do que lucro; e que lucro, com prejuízo da natureza, é sempre lucro de alto, risco, que não compensa.
Áreas de risco desmatadas devem imediatamente ser recuperadas, com replantio de árvores. As construções em áreas de risco devem ser transferidas para lugares seguros.

11. Mas esta não é uma lição da tragédia a ser aprendida apenas pela área atingida, na Serra Fluminense. Todo o Brasil e todo o mundo precisa aprender com os erros alheios, antes que a tragédia passe, avassaladora, à sua porta.
A solidariedade lusófona não se mede apenas com apoio moral e/ou econômico. Devemos trocar experiência s para evitar desastres idênticos e evitar sofrimento e dor que poderiam ser evitados se soubéssemos aprender também com os erros dos outros. Vamos exigir a aplicação de políticas urbanas de segurança para todos, também contra as intempéries.
Na prosperidade, como na calamidade, os povos lusófonos devem ser sempre solidários, para buscar sempre o bem-estar de todo o nosso povo.

Fonte: http://tribunalusofona.blogspot.com/2011/01/uma-tragedia.html

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Mensagem da CE Maria Araújo Barros de Sá e Silva

Parabéns pelas realizações do Elos Faro e daqui desta terra de Braz Cubas
peço que o Companheiro Vice-Presidente Internacional Poste no Portal da
Lusofonia, os meus cumprimentos ao Elos de Faro, à Companheira Mariana pelo
lançamento do livro e ao Elos de Lisboa pelos 48 anos de vida a completar no
próximo dia 14. Bem hajam.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

REPTO AOS PAULISTANOS artigo de opinião de J. Jorge Peralta

MONUMENTO À FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO
REPTO AOS PAULISTANOS
J. Jorge Peralta

I
Uma Visita a um Monumento Cívico

Martim Afonso de Souza Tibiriçá Bartira João Ramalho
Detalhe - Monumento à Fundação de São Paulo
Companheiros e Amigos Paulistanos,
Pensando nas comemorações da Fundação de São Paulo, que celebrará seu 457º aniversário no dia 25 deste mês de Janeiro, dirigi-me, hoje, dia 12 ao Monumento à Fundação de São Paulo, no Parque Ibirapuera.
Fui com minha secretária, para melhor observar. Há alguns anos não ia visitar o referido monumento. A última vez que lá fui, o grande Monumento estava cercado de Mato e arbustos altos, quase soterrado no esquecimento.
Tomei agora esta providência, como coordenador de uma Comissão designada pela Diretoria da Casa de Portugal, para cuidar da Celebração da Fundação de São Paulo, após a apresentação e aprovação de projeto de minha autoria.
Efetivamente este monumento é um patrimônio público, cívico e cultural. É o Monumento, que melhor conta a gênese da História de São Paulo. Deveria ter visitas programadas de alunos das escolas. É um Monumento Paradigmático. Uma bela e instrutiva atração da capital.
No entanto, está “abandonado”, ali no Ibirapuera, ao lado da Assembléia Legislativa... Esquecido num espaço nobre!... É mais um Monumento ao desmazelo de certas autoridades.
A História dos povos está escrita em pedra, no mundo civilizado. A São Paulo civilizada olha o descaso deste monumento com grande repulsa e preocupação. Este é um abandono predatório. Não é a primeira vez que se faz algo para encobrir a história de um povo.
São Paulo merece mais atenção...



II
Descaso com Patrimônio Público Urbano

Caros Amigos Paulistanos
Nada mais constrangedor do que observar o descaso com que continua a ser tratado o referido Monumento à Fundação de São Paulo!...
O Monumento à Fundação da maior cidade do Ocidente; a maior cidade dos Povos Lusófonos, a maior e mais rica cidade da América do Sul e do Brasil. São Paulo é a capital econômica do Brasil; a capital do Estado mais rico, e mais desenvolvido deste país continente que é o Brasil.
O Monumento à sua Fundação merece todo o respeito.
Certamente não há descaso similar, em outra grande cidade no mundo.
O Monumento está literalmente escondido, entre árvores e arbustos, que o cercam de todos os lados. Ficou um lugar escuro. A rua asfáltica que passa dos dois lados do Monumento não tem calçada para pedestres. Tudo é feito para dificultar ou impedir o acesso das pessoas. Um descalabro!!!
No momento, a Prefeitura está a executar um projeto não menos lastimável, em toda a Praça do Monumento, sem sequer deixar acesso ao Monumento.
É um projeto irracional. Uma lástima! Uma Vergonha!...

Em torno de um Monumento do porte deste, de que falamos, precisa haver uma praça ampla, empedrada e sempre limpa e iluminada, com ruas amplas de acesso, através de um belo jardim, sem esconderijos... Algo que estimulasse visitas pessoais e grupais.
Assim era esta praça originalmente.
Aqui, hoje, é tudo contrário à sã razão: nem há espaço para as pessoas e os alunos das escolas ficarem, em visitas monitoradas pelos professores, nem uma única lâmpada, para realçar o Monumento. À noite, este está em total escuridão. Um abandono lamentável.
As árvores que nasceram e cresceram, desordenadamente, em torno do Monumento, escondem este da vista de quem passa, mesmo a pé. É literalmente um Monumento invisível. O Monumento à Fundação de São Paulo, está soterrado pelo desmazelo do poder público.
O Monumento é propriedade da Prefeitura Municipal de São Paulo...
A Administração está cometendo um ato predatório e selvagem contra um bem público, por omissão e descaso administrativo.
O senhor Prefeito e seus Secretários, certamente não estão informados deste desleixo ao patrimônio. Pois que sejam informados. Agora já não poderão alegar desconhecimento.




III
Um Monumento Digno

Senhores Paulistanos, companheiros que vivem nesta maravilhosa e monumental cidade, por que tanta ingratidão, tanto esquecimento, tanto desmazelo. Isto é uma grave afronta ao povo de São Paulo.
Este é um esquecimento acintoso. Parece algo planejado e programado.
Não dá para não ver e não se sentir obrigado a prestigiar o Monumento à Fundação de São Paulo.


Muitos dos meus leitores poderão me perguntar: Que Monumento é esse? Nunca ouvi falar. Deve estar em um lugar muito afastado do centro urbano e deve ser muito pequeno para não chamar a atenção de quem passa. Alguém me fez essa pergunta, recentemente.
Minha resposta:
O Monumento à Fundação de São Paulo foi instalado inicialmente na Praça Clóvis, próximo à Sé catedral, no marco zero da cidade.
Nóbrega. Anchieta. Curumim. P. Manoel de Paiva
No dia 30 de março de 1963, na presença do Governador do Estado, do senhor Prefeito Municipal, e de inúmeras autoridades civis, militares e religiosas, o Monumento foi solenemente inaugurado, com grande pompa.
O orador oficial foi o grande Historiador, Pedro Calmon, da Universidade do Brasil.
Posteriormente, o Monumento, foi transferido para junto da Assembléia Legislativa, no Ibirapuera, nas proximidades do conhecidíssimo Monumento às Bandeiras, de Brecheret. Dista uns 150 metros deste. Deveria ser, portanto, um local de grande visibilidade. É um local de alto apelo cívico: os Bandeirantes, os Fundadores da cidade, a ALESP.
Foi lhe reservado um espaço amplo que a vegetação caótica foi reduzindo. O Governo ajudou a reduzi-lo, cercando espaço maior para um estacionamento, também abandonado.
A irracionalidade de alguém escondeu o Monumento, através do desleixo “programado”.

IV
Resgate do Monumento à Fundação de São Paulo

Caros Amigos Paulistanos,
Há que tomar alguma medida urgente, para tornar este Monumento à Fundação de Nossa Terra um espaço cultural, de fácil acesso e visibilidade.
Elencamos as providências que consideramos emergenciais:

a) A presença das árvores adventícias deve ser disciplinada, para dar maior majestade ao Monumento e não para escondê-lo. As árvores que não puderem se harmonizar com o conjunto, devem ser transplantadas, para lugar mais adequado, ali mesmo, na praça, ou em outro lugar.
b) A ligação do Monumento à Fundação de São Paulo e o Monumento às Bandeiras devem ser interligados, para a visitação do público. O Monumento da Fundação deve ficar livre como o Monumento às Bandeiras.
c) O estacionamento (abandonado) que barra a interligação deve ser reduzido e adequado ao ambiente, ou cancelado como prejudicial aos interesses culturais de São Paulo. Este estacionamento é um estorvo urbano.
d) O Monumento à Fundação também deve se integrar, visualmente, ao Prédio da Assembléia Legislativa.
e) O atual processo de “ajardinamento”(?!), pelo qual está passando, deve ser imediatamente suspenso, e refeito com dignidade
f) Deve-se reservar o maior espaço para o público visitante, em espaço amplo e empedrado.
g) As árvores devem sofrer o necessário remanejamento, para aquele não ser mais um lugar escuro, reservado a frequentadores estranhos...
h) O Monumento deve ser imediatamente iluminado, com dignidade.

Enfim, essa monstruosa anomalia, que é esconder da apreciação do povo, um monumento de tal valor cívico, deve ser imediatamente corrigido.
Ainda pergunto se não será preferível devolver o Monumento ao espaço original, na Praça Clóvis, reurbanizada, após a grande intervenção urbanística.
Foram “tiradas” quatro painéis de bronze do monumento (em 2004) que precisam ser refeitas. Eu penso que tenho um registro do mesmo, que a Prefeitura diz não possuir (?!). Posso fornecê-lo.




V
Reforma, com ou sem Patrocínio

Monumento fotografado em 1998 - Ainda sem árvores
Pergunto ainda se não deve ser consultada a empresa da benemérita Família Ermírio de Moraes, a Votorantim, se poderia cooperar na readequação e manutenção, talvez em conjunto com a benemérita família Diniz e o Banco Banif.
A Votorantim tem prestado alto serviço público na preservação de Monumentos de São Paulo. Por que não neste Monumento que ajudou a financiar?!
Lembro que a família “Ermírio de Moraes” foi uma das financiadoras da construção do Monumento.
Já houve praças em idêntico desmazelo que a iniciativa particular ajudou a recuperar.
Está na hora e na vez do Monumento à Fundação de São Paulo?!
É o que vamos conferir, aguardando.
A Reforma do Monumento e o seu entorno deve ser feita urgentemente, com ou sem patrocínio.


Nota: Em próximo estudo, falarei do sentido e dimensão cívica do Monumento à Fundação de São Paulo.
Depois, em momento oportuno, falarei de outros Monumentos de São Paulo.

(12.01.2011)

fonte: http://tribunalusofona.blogspot.com/2011/01/monumento-fundacao-de-sao-paulo.html

segunda-feira, janeiro 10, 2011

NOTÍCIAS DO ELOS CLUBE DE FARO

É com enorme satisfação que informo os companheiros de que encetámos uma nova parceria com a Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa, cujo projecto, no âmbito da poesia terá início já no próximo dia 12 de Janeiro de 2011 – quarta-feira, pelas 18,00 horas, no auditório da Biblioteca.


Todos os meses, em cada segunda quarta-feira de cada mês, terá lugar “Quando a poesia acontece...” de cujo tema, sempre diferente, daremos oportunamente conhecimento. A primeira edição do dia 12 de Janeiro será subordinada ao tema “Cantando o Mar” e convidamos todos os companheiros, amigos e familiares a participarem neste encontro que se deseja possa
representar um regular encontro de amigos.


Também no decorrer do mês de Janeiro teremos a honra de apresentar o livro “Breve História da Física” da nossa companheira Mariana Fernandes, na Biblioteca Municipal de Faro, no dia 22 de
Janeiro, pelas 16,00 horas (sábado). A edição é da autora a que o Elos Clube de Faro se associa na referida apresentação. Conto convosco para em conjunto podermos partilhar com a autora e nossa companheira este novo trabalho e que, corroborando o seu desejo, “ possa
contribuir para ajudar alguém ...” .

Permitam-me terminar reforçando os votos de paz e amor e o desejo de que no novo ano o nosso Elos se fortaleça, se estreite em torno de cada um dos seus companheiros e que sejamos cada vez
mais capazes de contribuir para a construção de " um mundo sem desavenças ou guerras" e "que cada um de nós encontre tempo para amar e ser amado, tempo para ser útil aos outros..."

Esperando poder contar com a Vossa presença e apoio nas actividades enunciadas,
apresento na oportunidade as cordiais Saudações Elistas.

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

sábado, janeiro 08, 2011

REIS MAGOS NO PRESÉPIO - Artigo de J. Jorge Peralta

Chegada do 4º Rei
J. Jorge Peralta

I – Cenário do Presépio

1. A celebração dos Reis Magos faz parte dos desdobramentos da Celebração do Natal Cristão. Os Reis Magos encerram o Ciclo do Natal.
Os três Reis Magos fazem parte do cenário mágico e cheio de encanto do nascimento de Cristo, ambientado no Presépio de Belém, que é uma das mais belas e mais singelas marcas do cristianismo. Cria um ambiente cheio de beleza, simplicidade, despojamento e encantamento espiritual. Não pode haver quem não se sensibilize e se encante com este cenário vivo e versátil.

2. Em torno do Presépio respira-se uma atmosfera de mais profunda espiritualidade e humanismo, num sentimento de reconciliação universal e de confraternização das pessoas de todas as classes sociais.
Há um profundo ar de mistério e de claridade enche a amplidão.
O Presépio de Natal marca o reencontro os céus e da terra, dos humanos e dos animais, em torno do Altíssimo.

3. O Presépio de Natal, o estábulo, é um grande discurso com poucas palavras e muita ação.
Os grandes princípios, os pilares do cristianismo e do humanismo estão bem claros, implícitos e explícitos, na simplicidade despojada do Presépio e em toda a interação, em muitas dimensões, que aí se manifestou: humanos, seres celestiais, pastores, rebanhos, cantos, danças, gente pobre, gente rica, a vaca, o burrinho, os Reis Magos, o Governador da Galiléia, etc, etc.
Quando aprendermos as grandes lições do Presépio, estaremos preparados para entender melhor todo o Evangelho, de que ali se escreve e manifesta o grande exórdio.
Veremos então o Evangelho como uma das obras primas da humanidade.

II - Os Reis Magos

4. Destacamos aqui a presença dos Reis Magos que vieram de longe, guiados por uma estrela, para venerar um Rei Menino, que alguma revelação e convocação interior e espiritual lhes dizia que era o Messias, o Rei dos Reis, o Mensageiro da Luz e da Vida.
Os Presentes dos Três Reis representavam as Três Grandes Fases da Vida de Cristo.
Ouro – A Fase gozosa – Infância, Adolescência e Pregação.
Mirra – A Fase Dolorosa – Paixão.
Incenso – A Fase Gloriosa – Ressurreição.
No Evangelho os Três Reis Magos são apresentados sem mais especificações.
É que, para o cristianismo as pessoas são todas iguais, enquanto seres humanos, sem superiores nem inferiores. Por isso não é informada a cor ou a região de cada um. Isto não era pertinente.

5. A Tradição Cristã diz-nos que os Três Reis Magos representavam os Três Continentes então conhecidos: A Europa, a África e a Ásia.
O Africano era negro, procedente da Etiópia, de nome Baltazar. Os outros dois eram brancos, da Europa e da Ásia.
A tradição nos revela que o nome dos Três Reis era;
Melchior, Gaspar e Baltazar. Eram descendentes dos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé.

6. Os Três Reis trouxeram presentes para o Rei dos Reis. Trouxeram ouro, incenso e mirra.
O ouro para homenagear a realeza e a imortalidade: o poder maior, o poder espiritual. Representava a vida de Cristo pelo mundo, pregando a Mensagem.
A mirra representa a vida dolorosa de Cristo, seu sofrimento, paixão e morte.
O incenso significa a Ressurreição gloriosa de Cristo, o triunfo sobre o sofrimento e a morte.
Desta forma, os Reis Magos, com seus presentes, também profetizaram a vida de Cristo e a Dinâmica da Mensagem do Evangelho.

III – O Quarto Rei Mago - Tibiriçá

7. Diz o Magno Orador, o P. Antônio Vieira, que faltou no Dia de Reis, no Presépio, o Rei que representava o quarto Continente, descoberto pelos Portugueses: a América, ainda desconhecida.
Um grande pintor português, do século XV e XVI, Grão Vasco, pintou, entre 1500 e 1506, uma tela sugestiva e inovadora, representando a chegada de quatro Reis Magos ao Presépio.
O Continente Americano está representado por um índio brasileiro, a quem poderíamos dar o nome de Tibiriçá.

8. Qual seria o presente do Rei Mago das Américas – Tibiriçá?
Eu acredito que seria uma ânfora de água pura da rocha.
A água é essencial à vida, e está disponível para todos, por toda a parte. Na hora da sede, um copo de água recupera vidas. A água, como presente, representaria a alteridade que é a essência do Mandamento Novo: a Confraternização de todos os Povos.
A chegada do quarto Rei Mago, completa o sentido da Universalidade, significada nos quatro pontos cardeais.
O quarto Rei Mago das Américas, o Tibiriçá, chegou ao Presépio apenas em 1500, mas com uma missão sublime: Renovar o Mundo a partir do Brasil. Este é um processo em curso, que não sabemos como nem quando será plenificado.

fonte:

http://alfa8omega.blogspot.com/2011/01/reis-magos.html

terça-feira, janeiro 04, 2011

O que é correto: presidenta ou presidente? (2)

Dilma do Chefe" e a língua portuguesa

A nova mandatária do nosso Brasil varonil, seguindo o exemplo da chefona argentina, quer ser chamada de presidentA, e não presidentE.
Embora a forma desejada pela "nóça líder" seja considerada correta, isso poderia gerar um efeito cascata no português do Brasil. Vejamos alguns exemplos:

1) o cliente (masculino) - a clienta (feminino)
2) o contente - a contenta
3) o estudante - a estudanta
4) o jegue - a jega
5) o paciente - a pacienta

Só que tal mudança teria resultados esquisitos, pois se flexionarmos a palavra conforme o gênero, então deveríamos escrever a parturienta no lugar de a parturiente, ou o mais estranho, naquelas festas de quinze anos, passaremos a dizer a debutanta ao invés de a debutante.
E aquele móvel que geralmente fica na sala? Se antes dizíamos (e escrevíamos) a estante, a partir deste ano então trocaremos por a estanta?
Partindo-se desse princípio, se flexionarmos as palavras conforme o gênero, então algumas palavras também deverão ser modificadas, pelo bem da tal de “Última flor do Lácio”:

1) a dentista (feminino) - o dentisto (masculino)
2) a especialista - o especialisto
2) a mestra - o mestro
3) a motorista - o motoristo

Ainda que seja uma discussão sem muita importância, espero que o português não seja “assassinado” pela presidenta, ao contrário do antecessor.
Para se aprofundar no assunto, acesse: Clic RBS.
Fonte da imagem: blogue Sucessão.

FONTE: http://ocruzadomissionario.blogspot.com/2011/01/dilma-do-chefe-e-lingua-portuguesa.html

O que é correto: presidenta ou presidente? (1)

O que é correto: presidenta ou presidente?
Eleição de Dilma Rousseff suscita controvérsia sobre como chamá-la
Maicon Bock | maicon.bock@zerohora.com.br

Eleita para a Presidência da República, Dilma Rousseff suscita uma dúvida. A partir de 1° de janeiro, ela será chamada de presidente ou presidenta do Brasil? Embora as duas formas sejam aceitas pelos dicionários de língua portuguesa para definir a mulher que ocupa o cargo máximo de um país, há controvérsia entre gramáticos.

Durante a campanha, o PT usou a palavra presidenta como estratégia para reforçar Dilma como a primeira mulher na Presidência. O termo feminino foi uma forma de apresentar um diferencial à candidata, que no primeiro turno teve uma mulher como oponente, Marina Silva (PV).

Autor dos livros Português Prático e Guia Prático da Nova Ortografia, o professor Paulo Flávio Ledur avalia que seria importante ouvir a opinião de Dilma sobre a questão. Para ele, a forma presidenta é a mais adequada:

— A mulher está assumindo posições novas na sociedade. Embora se aceite a forma feminina em professora, doutora, juíza, e em outras não, eu defendo uma forma única. É claro que num primeiro momento, nós estranhamos porque é novo, mas é uma questão de hábito. A língua se faz pelo uso. Na medida em que o uso se consagra, a estranheza desaparece.

Na Argentina, houve discussão semelhante quando Cristina Kirchner se apresentou como candidata. Com a resistência ao uso da palavra presidenta pelos meios de comunicação, ela bradou em um discurso como queria ser chamada se eleita.

— Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa... e não presidente! — disse, esticando a letra a.

Após a posse, Cristina rejeitou documentos da Casa Rosada que continham a palavra presidente ao invés de presidenta, exigindo correção e nova impressão. Atualmente, jornais como La Nación e Clarín usam a versão pedida pela presidenta. No Chile, a primeira mulher a chegar ao cargo máximo do país, Michelle Bachelet, era chamada de presidenta nos jornais El Mercurio e La Tercera, entre os mais importantes.

O professor Adalberto J. Kaspary, autor de Português Para Profissionais, defende o uso da forma comum aos dois gêneros: presidente. Para ele, respaldado pela Academia das Ciências de Lisboa, a palavra presidenta tem uma carga pejorativa. Kaspary, inclusive, aconselhou Ellen Gracie Northfleet, primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal, a adotar a forma "agenérica" presidente, isto é, adequada para os dois gêneros e mais formal.

Famoso pelos programas de TV sobre língua portuguesa, o professor Pasquale Cipro Neto explica que normalmente as palavras que terminam 'nte' não tem variação. O que identifica o gênero, destaca ele, é o artigo que o precede, como por exemplo, o gerente, a gerente, o pedinte, a pedinte. O sufixo é originário do latim, do particípio presente, e segue a mesma regra atualmente no português, italiano e espanhol.

— Algumas, pelo uso, acabam se impondo também na forma feminina, como presidenta, que está em todos os dicionários e que pode perfeitamente ser usada. Se Dilma fizer questão de ser presidenta, ninguém vai poder contrariá-la. Se ela quiser ser chamada assim, terá todo o direito.

Coordenador executivo da campanha de Dilma no Estado, Ary Vanazzi diz que o debate tende a ficar mais forte agora, a partir da eleição da petista:

— Em alguns discursos, ela usou a palavra presidenta, mas depois voltou a falar presidente. Mas a campanha é uma coisa diferente. Pode haver outra definição depois da eleição, já que existirá a função de presidente.

Fonte: Diário Catarinense http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Pol%EDtica&newsID=a3094237.xml